“Agora vai, certeza, não tenho dúvida nenhuma”, desta forma otimista o vice-governador e secretário de Infraestrutura, , acredita que o ficará pronto para ser aberto ao público até dezembro de 2020. Na manhã desta quarta-feira (8), houve uma apresentação das obras do Centro de Pesquisa da Ictiofauna Pantaneira.

Na ocasião, foram divulgados os aspectos técnicos do empreendimento e o que é necessário para concluir a obra. Com esse objetivo, o Governo vai fatiar em cinco partes o que falta da construção para abrir licitações.

“Nós pensamos em dividir em cinco partes. Construção civil; sustentação à vida; maquinário; parte elétrica, que vai rodar os 5 milhões de litros de água; e a parte dos tanques de acrílico, a manutenção deles”, explicou Zauith.

Segundo o titular de Infraestrutura, a obra está em fase de conclusão, faltando 20% do total. “Eu penso que lá para setembro ou outubro a gente pode já estar contratando serviços”, afirmou sobre fechar acordo com as empresas.

Embora tenha revelado que há mais de R$ 70 milhões no Fundo de Compensação Ambiental, que pode ser usado na obra do Aquário, Murilo desconversou e declarou que espera gastar o “mínimo necessário” quando questionado sobre valores para a conclusão.

“Em caixa tem muito de compensação ambiental, pelo que o secretário me falou tem muitos milhões, mas não queremos gastar nem metade do que tem lá”, declarou Murilo.

Segunda vez

Em janeiro de 2018, o Governo do Estado chegou a anunciar a retomada das obras e conclusão até o fim do mesmo ano. Duas empresas foram contratadas por R$ 38,7 milhões para concluir o Aquário do Pantanal sem processo licitatório, após assinatura de um termo de acordo entre Governo do Estado, (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e TCE (Tribunal de Contas do Estado).

No entanto, em julho, o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, proibiu que o Governo do Estado contratasse as empresas sem licitação. O magistrado aceitou pedido feito pelo promotor Marcos Alex Vera, da 30ª Promotoria de Justiça, em ação civil pública. Este imbróglio segue na Justiça.