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(Foto: Divulgação/Subsecom)

Os sindicatos ligados aos servidores públicos de Mato Grosso do Sul estão reclamando que até agora o Governo do Estado não procurou as categorias para discutir o PDV (Plano de Demissão Voluntária), que deve ser encaminhado ao legislativo estadual na próxima semana.

Segundo o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), que é um dos coordenadores do , Giancarlo Miranda, o Executivo Estadual já foi procurado pelo Fórum para marcar uma reunião para tratar sobre o assunto, mas até agora não houve resposta.

“Precisamos discutir sobre o assunto, mas até agora não houve resposta por parte do governo e seria bom que houvesse essa conversa, até para que não haja manifestações futuras contrárias ao projeto. Esperamos que o governo entre em contato”, declarou Miranda.

Já o presidente da (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) foi mais categórico em relação ao projeto. Apesar de lamentar não ter sido chamado para discutir o assunto, Jaime Teixeira afirmou que é contra a medida e que irá orientar os servidores ligados ao seu sindicado para não aderir ao PDV.

“Somos totalmente contrários ao projeto. Nos anos 90 ele já foi implantado e naquela época também não concordamos, assim como com essa nova versão. Quando existiu, nos anos 90, os trabalhadores que fizeram a adesão não tiveram benefícios, pelo contrário, foram muito prejudicados”, afirmou Teixeira.

O sindicalista também declarou que o governo tem preparado a proposta de foram “unilateral”. “Nem a secretaria nem o governo entrou em contato conosco para uma discussão de parâmetro”.

O PDV é tratado pelo Governo do Estado como uma forma de manter o Estado longe da calamidade financeira vivida, por exemplo, no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Como Mato Grosso do Sul fechou o ano passado com valor acima do limite prudencial, a intenção é de que a medida ajude a reduzir os gastos com pessoal, que chegou a R$ 6,2 bilhões, mais da metade da receita do Estado.

Apesar disso, o governador garantiu que o governo ainda não ultrapassou o limite máximo imposto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).