Órgão se manifestou sobre o assunto em processos

Depois do TCU (Tribunal de Contas da União) decidir que o (Ministério Público Federal) não deveria atuar nos casos relacionados à , o órgão se manifestou nos processos afirmando ter “legitimidade” para atuar nos casos.

O MPF argumentou que a ação civil pública que apura irregularidades identificadas na Operação Sangue Frio trata “de interesse eminentemente federal por uma série de razões”.

Entre as justificativas, o órgão apresentou que os problemas causaram prejuízos à Fundação Cármen Prudente (Hospital de Câncer Alfredo Abrão) e ao . “Quanto à competência criminal, a legislação exige a prática de infrações penais em detrimento de bens, serviços ou interesses da União para fixar a competência da Justiça Federal, o que efetivamente ocorreu”, disse.

 A operação

A Operação Sangue Frio, deflagrada pela Polícia Federal e pela CGU em 2013, apurou diversas irregularidades ocorridas na Fundação Carmem Prudente de Mato Grosso do Sul (Hospital do Câncer), como: contratação de empresas prestadoras de serviço de propriedade dos diretores ou vinculados à família de Adalberto Siufi; contratação de familiares para ocupar funções responsáveis pelas finanças da fundação e para ocupar altos cargos; cobrança do Sistema Único de Saúde de procedimentos de alto custo após o óbito dos pacientes; e acordo com farmácia com indício de superfaturamento.