Funcionário do TCE-MS também depôs hoje
O depoimento do ex-diretor do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito), Gerson Claro, aos promotores do Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado) durou menos de 1 hora. Após o depoimento, o ex-diretor e o advogado dele, André Borges, afirmaram acreditar que a investigação seja arquivada.
Três promotores foram responsáveis por ouvir Claro. As perguntas foram basicamente sobre os contratos firmados pelo Detran-MS com empresas de tecnologia. André Borges disse que o cliente não deixou de responder nenhuma pergunta.
O advogado reforçou o posicionamento do ex-diretor de que “tudo foi feito dentro da legalidade”. Borges afirmou, ainda, que o conteúdo dos contratos de tecnologia é assunto desconhecido até dos promotores.
Operação
A Antivírus tem como alvo desarticular suposto esquema que envolvia contratos entre o departamento e empresas de informática. Ao todo, foram nove mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 29 de busca e apreensão.
Três dias após a ação, Claro e mais cinco integrantes do primeiro escalão do Detran-MS pediram exoneração dos cargos. Atualmente, quem comanda o departamento é o político Roberto Hashioka (PSDB).
