Governador comentou operação nesta tarde

Indagado nessa tarde sobre o risco de que esquema investigado pela Operação Máquinas de Lama, derivada da Lama Asfáltica, tenha se mantido no atual governo, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi enfático ao dizer que a ação envolve incentivos dados a empresas na gestão anterior, de André Puccinelli (PMDB), e que uma parte razoável deles já foi cortada. As declarações foram feitas durante entrega de reforma de , nas Moreninhas, feita pelos detentos que cumprem pena no local.

“O que é objeto da investigação são incentivos concedidos no governo anterior, não significa que continuaram, até porque nós cortamos muitos deles”, afirmou. Azambuja citou cortes nos benefícios fiscais para usinas de álcool e açúcar e também para os frigoríficos. “Foram estancados no início do nosso governo”, definiu, sem, porém, quantificar valores.Azambuja diz que já cortou incentivos e que suspeitas são da gestão anterior

Sobre as suspeitas de que empresas beneficiadas tenham pago propina a servidores, o governador foi cauteloso. “Vamos analisar toda a documentação, toda as informações solicitadas foram prestadas à ”.

Reinaldo foi indagado, também, sobre o assessor especial Jader Julianelli, nomeado em seu governo, e que foi conduzido coercitivamente hoje pela Federal para depoimento.  “Eu tenho certeza daquilo que nós fizemos. Eu respondo desde o dia que assumi.Para trás quem responde é o outro governo”, assinalou.. “O Jader é um funcionário de carreira, ajudou o governo anterior, continua colaborando com o governo atual, mas colaborando dentro daquilo que estabelecemoscomo as práticas que ele tem que tocar como”.

Azambuja também comentou sobre outro investigado, Ivanildo Miranda, pecuarista apontado como amigo do governador.  “É uma pessoa amiga nossa, como tem amizade com o governo anterior. Não vejo que isso tenha a ver com o nosso governo”, pontuou.“A própria investigação deixa muito claro que são coisas que aconteceram no governo passado”, compeltou.

Assim como de manhã, Azambuja afirmou que qualquer medida punitiva contra servidores só será tomada após o encerramento das investigações. “Se não vamos estar agindo antes da