CGU também atua na operação

 

Operação do  (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MPE (Ministério Público Estadual), ocorre desde o início da manhã desta quinta-feira (11), no prédio da prefeitura de , cidade distante 492 quilômetros de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai. Servidores da CGU (Controladoria Geral da União) também agem na diligência.

Ainda não se sabe o motivo da operação, segundo disse, por telefone, o vereador da cidade Hélio Costa, do PSDB. Ele afirmou que ao menos três viaturas policiais estão estacionadas em frente à prefeitura. O vereador Aldinar Ramos Dias, o Dinho, do PEN, afirmou que ele e o vereador Hélio foram até o prédio da prefeitura, que está interditado ao público, mas não conseguiram apurar a razão da investida policial.

“O pessoal [Gaeco] não queríamos que entrássemos no prédio da prefeitura, só concordaram quando souberam que éramos vereadores. Ainda assim, nada revelaram sobre a investigação. Os policiais disseram que fala com a gente mais tarde”, disse o vereador Dinho.

A reportagem tentou contato com algum integrante do MPE, em Campo Grande, contudo, hoje não há expediente no órgão. Hoje é comemorado o dia do Advogado, motivo pelo qual foi decretada a folga. Além do MPE, hoje é feriado para os servidores do Poder Judiciário.

Dinho, o vereador, afirmou que, além de denúncias sobre supostas fraudes na Saúde, a Câmara Municipal denunciou suspeitas de irregularidades no pagamento de diárias, superfaturamento de serviços ligados à publicidade e ainda casos de nepotismo na prefeitura. Os dois vereadores fazem oposição ao prefeito, que é candidato à reeleição.

A reportagem tentou falar com o prefeito da cidade, Júlio César de Souza, do PDT, mas ele não atendeu os telefonemas. Secretários municipal também não foram localizados.