Pular para o conteúdo
Transparência

Impasse sobre trabalho a ser refeito mantém obra do Aquário parada

Nem governo nem construtora querem bancar custo
Arquivo -

Nem governo nem construtora querem bancar custo

Vai demorar um pouco mais para a obra do , aquele gigantesco ‘ponto de interrogação’ em plena Avenida Afonso Pena, em , ter uma definição sobre sua retomada. Reunidos nesta manhã, representantes da empreiteira Egelte e do governo do Estado não chegaram a um acordo sobre o assunto, apesar de ter vencido ontem o prazo para uma solução dado pela Justiça em janeiro, quando foi suspensa uma liminar favorável à empresa, mantendo as obras paralisadas, para que fosse feita tentativa de acordo em 20 dias. O problema, agora, está no que ninguém gosta: o custo de refazer um trabalho já pronto, deteriorado pelo abandono.

Neste caso, a questão é que, parada há mais de ano, a obra já tem serviços executados que se perderam, como por exemplo granitos quebrados, deck de madeira deteriorado por falta de acabamento ou ainda locais prejudicados pela falta de pintura. Tudo isso precisará ser refeito e nem governo nem empreiteira topam responsabilizar pelo gasto a mais.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, diante do impasse, empresa e governo concordam em pedir novo prazo, de 10 dias, ao Judiciário, para tentar um acerto. De acordo com ele, é ponto pacífico que a Egelte deve concluir a obra, depois de todo o imbróglio gerado pela investigação apontando que, na verdade, quem estava responsável pelo trabalho era a Proteco, empresa de João Amorim investigada pela Operação Lama Asfáltica.

Segundo Miglioli, resolvido o impasse sobre os custos do que classificou como ‘resserviço’, a obra será retomada. O secretário reforçou que o governo está irredutível quando a não bancar o custo extra do que já foi deteriorado. A Egelte também não admite, afirmando que refazer o trabalho exige um novo pagamento.

Caso não haja acordo sobre isso, o governo do Estado vai estudar se rompe o contrato, se abre uma nova licitação. “Mas não é nossa intenção arrastar a obra por mais tempo”, afirmou.

Custos

O secretário apresentou dados de levantamento feito pela equipe da Agesul (Agência de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) segundo o qual faltam 5% das obras para serem concluídos. Pelos cálculos, até agora o governo gastou R$ 200 milhões no empreendimento iniciado no segundo governo de André Puccinelli.

Desse total, R$ 100 milhões foram pagos só à Egelte e à Proteco, que foi subcontratada para o trabalho. Os outros R$ 100 milhões foram para outras empresas envolvidas nos serviços.

De acordo com os dados apŕesentados, há R$ 6 milhões em caixa para pagamento de serviços não realizados.

Quanto ao custo total estimado para concluir o Aquário, a Agesul estimou em R$ 230 milhões, ou seja, faltam mais R$ 26 milhões. A Egelte, por sua vez, conforme informou o secretário, estima esse valor em R$ 240 milhões.

Miglioli declarou que essa previsão da empresa não é levada em conta pois o que vale, segundo ele, é o valor previsto pela Agesul. Após a reunião, nenhum representante da Egelte se manifestou. Participaram do encontro, além do secretário, dois técnicos da agência e um representante do jurídico da empreiteira.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Tiago Batizoco deixa o comando do Comercial após primeira derrota na Série B do Estadual

Em situação de risco, tamanduá-mirim é resgatado pela PMA em área urbana

vagas comarca de dourados

TJMS abre seleção para estágio em Direito na Comarca de Dourados

Polícia de SP prende mais um suspeito do assassinato de ex-delegado

Notícias mais lidas agora

Detran-MS

Indicado de político some e ‘enrola’ ação por corrupção no Detran-MS

Justiça nega pedido de Juliano Ferro para liberar caminhonete comprada de acusado por tráfico

Músico que matou Vanessa vira réu por perseguição e mais dois crimes contra jornalista

São 66 vagas destinadas a brasileiros natos

Marinha abre processo seletivo com 42 vagas para oficial superior temporário com salário de R$ 15 mil

Últimas Notícias

Polícia

Governo de MS intensifica combate à venda de bebidas com metanol

Em Campo Grande, fiscalização mobilizou forças de segurança e órgãos de fiscalização

Transparência

MP é a favor de afrouxar medidas contra delator de corrupção em Sidrolândia

Milton Matheus deu detalhes de esquema chefiado por Claudinho Serra (PSDB)

Política

Com Nelsinho e Tereza, Comissão avalia regras para registro de terras em fronteiras

Relatora na Comissão, Tereza Cristina diz que ‘unificação vai facilitar’ o processo

MidiaMAIS

Dinossauro em praça e onça na Afonso Pena: casos de onças em Campo Grande viram memes nas redes

Confira os memes que os campo-grandeses fizeram com a situação