Depois de recisão, empreiteira ganha contratos de R$ 20,2 milhões
Usimix possui um contrato de R$ 9,4 milhões
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Usimix possui um contrato de R$ 9,4 milhões
A construtora Usimix Ltda foi a vencedora da licitação do governo do Estado de um contrato de um ano no valor de R$ 10,8 milhões, para prestar serviços de conservação das rodovias estaduais que fazem parte da 11ª residência regional de Amambaí. O contrato, publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (14), era inicialmente de outra empresa, a Juha Engenharia Ltda.
Esta é a segunda contratação da Usimix pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) para manutenção das malhas rodoviárias do Estado. De acordo com o Portal da Transparência, a empreiteira também é dona de um contrato de R$ 9,4 milhões pelas obras nas rodovias que fazem parte da 17ª residência regional de Rio Negro.
A Usimix e seus sócios-diretores Paulo Roberto Álvares e Michel Issa Filho fazem parte do grupo de 21 investigados que tiveram mais de R$ 315 milhões em bens bloqueados pela Justiça, depois de denúncias feitas pela força tarefa da Operação Lama Asfáltica, sobre irregularidades nas contratações para a operação tapa-buracos, em Campo Grande.
Juha Engenharia
No dia 13 de julho, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) divulgou a recisão do contrato com a Juha, nove dias antes do fim da contratação, depois que o órgão fiscalizou as obras. A construtora ainda tentou recorrer da decisão, mas foi multada em R$ 216 mil e impedida de participar de licitações do poder público por dois anos.
A empreiteira já foi alvo de um inquérito civil, denunciada por suspostamente ter funcionários que trabalhavam dentro da Agesul, durante a gestão de André Puccinelli (PMDB). A empresa nega as possíveis irregularidades.
Entre as pessoas que já responderam pela construtora estão empresários que também já foram denunciados por supostas irregularidades em contratos com o poder público, como o ex-secretário de obras da Capital, João Antônio de Marco, Abimael Lossavero, Uilson Simioli, que já figuraram como dono da Selco Engenharia, empresa citada no esquema dos ‘buracos fantasmas’, e Gerson Nina Prado, atual responsável pela Selco.
(Sob supervisão de Evelin Araujo)
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