Engenheiro teve bens bloqueados pela Justiça junto com outros 20

A Prefeitura Municipal de publicou nesta terça-feira (5) uma resolução constituindo comissão especial para avaliar as obras de complementação da UPA Moreninha III, inaugurada em fevereiro deste ano na Capital. A comissão será presidida pelo servidor do (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) Elias Lino da Silva, que virou réu na Lama Asfáltica e teve seus bens bloqueados pela Justiça.

O engenheiro faz parte do grupo de investigados na Lama Asfáltica que teve o recurso pedindo o desbloqueio dos bens negados pela Justiça, por suspeitas de desvios na ‘tapa-buracos'. A ação bloqueou os bens de Elias Lino, do ex-prefeito e atual pré-candidato à prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad Filho (PTB) e de outros 19 servidores, avaliados em R$ 315 milhões.

Também irão compor a comissão especial os servidores do Seinthra Valdir Cipriano e Ido dos Santos Ximenes. Ximenes foi um dos servidores da Secretaria de Obras que teve seu cargo remanejado durante a Lama Asfáltica, deixando a chefia da Divisão de Controle de Obras para exercer o cargo em comissão de Diretor do Departamento de Projetos de Infraestrutura da pasta, em março deste ano.

Quatro meses após ser inaugurada, a UPA Moreninha III virou alvo do MPE-MS (Ministério Público do Mato Grosso do Sul) por falta de equipamentos e profissionais, que resultou na não ativação de salas. As obras de complementação a serem realizadas na unidade serão de ampliação do estacionamento, instalação de entradas de energia e aparelhos de refrigeração.

Outras duas comissões especiais serão compostas pelos mesmos membros para acompanhar as construções da UPA Porte III, no Jardim Leblon, e da UPA Porte II, no Bosque Santa Mônica, conforme publicado na edição desta terça-feira do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

(Sob supervisão de Evelin Araujo)