Está a cargo da Justiça garantir que pedido do MPE (Ministério Público Estadual) resulte no aumento do número de vagas em hospitais públicos de Campo Grande, disse na tarde desta quinta-feira (16) a promotora Filomena Aparecida Fluminhan.

Ela acionou o Judiciário, no fim de setembro, pedindo que Estado e município providenciem, em até 90 dias, 300 leitos hospitalares para Campo Grande. O governo estadual já foi intimado, enquanto a Prefeitura, segundo a promotora, ainda não tem conhecimento oficial da decisão.

Segundo a promotora, em Campo Grande o déficit hospitalar é de 896, sendo 816 leitos clínicos e cirúrgicos e 80 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Ela disse ter sido feito estudo que aponta a possibilidade de a medida ser atendida.

Problemas na saúde pública, especificamente sobre a Santa Casa de Campo Grande, é tema de audiência pública nesta tarde na Câmara Municipal. A promotora acompanha a discussão.

O secretário estadual de Saúde, Antônio Lastória, que também está no local, disse ser impossível atender o pedido da promotora. Ele disse ter sido notificado sobre o caso pela Justiça e, agora, o Estado prepara defesa. “No momento, não tem como (conseguir mais leitos)”, finaliza.