Indiciados escolhidos a dedo devem transformar relatório oficial em mais um indício de relação nada republicana entre empresários e autoridades campo-grandenses. Assim, nomes ausentes devem apontar quem supostamente paga para mandar e quem recebe para obedecer.
Após meses de gastos, Campo Grande assiste nesta sexta-feira (12) novo capítulo de novela cujo script mistura suspeitas de corrupção, improbidade e prevaricação. O enredo já dura mais de uma década e, segundo fontes internas ligadas aos pagadores, projeto é esticar a trama por mais dez anos.
O público, que no caso são os contribuintes campo-grandenses, não aguenta mais.
O enredo está repetitivo, óbvio e faz a população sofrer enquanto arrasta negociações supostamente baseadas em planilhas fraudadas, judicializações e suspeita de ‘mensalinho’ descarado. No entanto, dá lucro milionário para empresários.
Além disso, os indícios, dizem, gritam para suposto esquema de corrupção com distribuição de parte dos dividendos entre servidores públicos de diversos órgãos, instituições, agências e políticos.
“Está tudo documentado, denunciado e ignorado em diversas instâncias. Só não vê quem não quer trabalhar, ou quem recebe para não ver. Não tem outra explicação. A corrupção venceu”, desespera-se ex-vereador campo-grandense que conheceu de perto o poder dos envolvidos.
Dossiê do fim do mundo nos ‘conselhões’?
Porém, enquanto alguns comemoram lista de indiciados, antecipando por aí que nenhum empresário será sequer citado nominalmente, tem gente preparando ‘meta-relatório’ capaz de abalar a situação.
Assim, ideia de que ‘acertar’ membros de comissão capenga resolveu o problema pode virar tiro pela culatra.
Tem até político gravado às gargalhadas explicando como as ‘recompensas’ chegarão aos destinatários e detalhando como trai pretensa aliada política que mandou colegas incluírem entre os indiciados “só pra preparar o terreno prô aditivo”.
No dossiê, documentos, cruzamento de dados, gravações e até lista de movimentações financeiras atípicas devem, supostamente, colocar todo mundo no mesmo balaio. Promessa é de que a papelada será simultaneamente distribuída entre corregedorias, ‘conselhões’, polícia, Receita Federal e imprensa.
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