Mico internacional entrou para a história das agendas oficiais em Mato Grosso do Sul e provou: em MS, pavão se escreve com S. Desta vez, conhecido exibicionista arrastou autoridades locais para figurarem evento que celebrou tudo que o estado deveria combater: fuga de investimentos.
Assim, com pompa de chefe de estado, arrastou comitiva sul-mato-grossense para comemorar anúncio de que gigante do setor agroindustrial levar mais de 70 milhões de dólares para outros destinos tributários.
A troca da operação local ficou implícita.
Além disso, eventos que deveriam ser reservadíssimos se tornaram desfile de egos e conversa furada. Teve político que recebe salário sul-mato-grossense, mas se gabava por comprar terras em país vizinho: ‘pra não ficar pra trás, vou acompanhar os investimentos’, disparou.
Isso tudo, na frente de autoridades locais que, em tese, brigam dia e noite para atrair investimentos para Mato Grosso do Sul. Como ninguém sabe ao certo quem está na lista dos sul-mato-grossenses que andam arrastando patrimônio e investimento para lado de lá da fronteira, todos sorriam sorrisos amarelados.
Mico internacional: MS chupando dedos (ou asinhas de frango)
E o mico internacional constrangeu também hermanos, que pareciam mais preocupados que os anfitriões sobre como não ofender às verdadeiras autoridades locais. Até discurso oficial foi pensado para não parecer zombaria com quem deve ficar chupando os dedos (ou as asinhas de frango).
Enquanto isso, a fuga de capitais pro lado de lá da fronteira continua. Ora embalada pela compra de terras no entorno de avanço rodoviário, ora seguindo o rastro de investimentos que deveriam embalar cadeia produtiva da carne em Mato Grosso do Sul.
No agronegócio, já tem gente reclamando. Desagradou a maioria, que não está no seletíssimo grupo de investidores locais que usa entidades e instituições sul-mato-grossenses como verdadeiros ‘escritórios de expansão internacional’ para os próprios negócios.
No entanto, mico internacional também serviu para chamar a atenção ao mostrar o rastro de dinheiro que escorre de MS para, até então, sabia-se lá onde. Agora, as pontas estão sendo fechadas. Desde compra de jatinhos milionários para pular a fronteira rapidinho, até boicote a programas locais, tudo faz sentido. Aliás, faz Sentido, com esse maiúsculo.
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