Com crise, escrivães da PCMS reclamam por fazer trabalho dos delegados

Escrivães da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul querem aproveitar a crise institucional para colocar os delegados folgados no devido lugar. Segundo os relatos, em muitas delegacias é o escrivão que faz todo o trabalho.
“Tem delta que parece urso hibernado. Já chega com touquinha e travesseiro prontos, dorme o plantão todo e só aparece para assinar e vazar”, reclamam.
Além de não ganharem nem perto do que ganha um delegado de polícia em MS, os escrivães relatam que muitas vezes ainda sobra para eles quando algo no serviço dá errado.
Assim, de acordo com a denúncia, muitos procedimentos na corregedoria implicariam somente policiais civis enquanto deixam os delegados a salvo graças ao corporativismo.
Escrivães dizem que ‘carregam piano’ e ainda pagam o pato
“Quando vai dar ruim, pode ter certeza que vão implicar a gente e salvar os colegas”, reclama escrivão com mais de 15 anos de PCMS.
“Não tem como a gente não se sentir abandonado, porque na hora que precisam, eles contam com a gente. Agora, quando vai dar BO, certeza que vão abandonar os próprios tiras”, diz.
Além dos escrivães, outras categorias do mesmo grupo corroboram as críticas e chegam a relacionar o corporativismo fisiológico entre delegados com males como a prevaricação.
As críticas coincidem com o momento em que até mesmo delegados confirmam o clima de disputa interna e dizem que falta liderança na DGPC capaz de suplantar o racha entre os colegas e reunificar a Polícia Civil de MS.
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