O uso de notas fiscais frias para inflar prestações de contas não é novidade e volta a atacar em Campo Grande. Segundo funcionários de entidade classista, dirigentes que já têm ganhos altos dobram os repasses com a maracutaia.

Há muitos anos à frente da instituição, o líder do grupo nomeou gente dele para cuidar dos interesses em todos os setores. Assim, os denunciantes acham difícil conter a fraude.

No entanto, como andou cortando gastos apenas no bolso dos funcionários, o dirigente acabou despertando a ira de quem cuida da papelada.

De acordo com os comentários, as notas fiscais frias partem sempre dos mesmos estabelecimentos.

“Só de gasolina, daria para alguns darem a volta ao mundo a cada seis meses. E o pior é que usam carro do sistema, nunca abastecem do próprio bolso”, relata técnico contábil.

Notas fiscais frias devem virar assunto federal

Grupo procurou um local para fazer a denúncia e bateu de frente com clima de proteção instaurado pelo ‘gabinete da blindagem’ em Mato Grosso do Sul. Assim, ouviram que dificilmente a denúncia daria alguma coisa.

Porém, como a instituição está em sistema federal de subsídio, toda papelada deve acabar em uma mesa federal para investigação. O suposto desvio, dizem, afetaria as atividades básicas da instituição, ligadas ao serviço social e aprendizagem.

Mas o pior, segundo avaliam funcionários revoltados com os privilégios dos diretores em detrimento do arrocho sobre os colaboradores, é que a prática é comum em diversos setores.

“Se levantarem todos os contratos, verão que a maioria tem sobrepreço, fornecedores sempre ligados à presidência e muita nota fiscal fria”, alerta técnico que está na instituição há mais de 10 anos.

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