O escândalo envolvendo a operadora de saúde Prevent Sênior, embalado pelas investigações da no Senado Federal durante esta semana, remete a casos de mortes supostamente causadas pelo tratamento para covid-19 em Mato Grosso do Sul.

Segundo profissionais de saúde que atuam em Campo Grande, flagrantes de iatrogenia, ou seja, quadros de doença ou sequelas causadas por tratamento médico, foram mais comuns em MS durante a pandemia mundial de coronavírus do que se imagina.

Os relatos incluem desde pacotes caríssimos que incluíam tratamento em casa para pacientes de covid-19 com medicamentos e terapêuticas alternativas, até orientações equivocadas que fizeram muitos praticamente chegarem aos hospitais de Campo Grande nas últimas, apenas para outro profissional atestar o óbito.

Entre as vítimas das mortes iatrogênicas em Campo Grande estariam até empresários de renome público cujas famílias teriam apostado nas terapias alternativas embaladas por discursos políticos.

Politização freou debate técnico sobre mortes após tratamento contra covid-19

No entanto, segundo os profissionais, as entidades de classe teriam preferido manter neutralidade no assunto, levando em conta justamente a politização do debate que invadiu questões puramente ligadas à decisão particular dos médicos em todo o Brasil.

“Houve alertas, houve até comunicações oficiais, mas aparentemente todos preferiram pela omissão, já que o assunto virou um vespeiro”, avalia profissional com mais de 30 anos de prática clínica em MS. Ele próprio, afirma, teria presenciado flagrantes de mortes claramente causadas pelo tratamento contra covid-19 aplicado.

Além disso, os casos de sequelas notadamente causadas por tratamentos que abusaram de medicamentos continuariam lotando consultórios de especialistas em Campo Grande. Alguns profissionais, inclusive, já trabalham preocupados com os efeitos que o pós-covid já provoca no sistema de saúde privada e pública. “A conta ainda não chegou. Estamos pecando por omissão no tratamento do pós-covid, e isso pode levar a novo colapso do sistema”, alerta.

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