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Lockdown em Campo Grande: defensores de quem?

Briga pelo lockdown em Campo Grande deixou de ser técnica, para salvar vidas, e virou eleitoreira, pela vaga de vice nas eleições de 2020.
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O lockdown em , assim como em outras partes do país, deixa de ser tratado como assunto técnico, que pode custar vidas, e vira jogo político com nefasto interesse eleitoral. Inacreditável, mas a análise política aponta que tem gente achando bom ‘constranger’ o prefeito.

Assim, ao invés das vidas de campo-grandenses, estaria em jogo mesmo no episódio é a vaga de vice para as próximas eleições!

Atitude rasteira e inacreditável até para os padrões baixos aos quais o sul-mato-grossense já vem sendo submetido entre denúncias que equiparam políticos a quadrilheiros e flagras de , omissão e conivência.

Agora, em plena fase mais crítica da , a jogada parece simplista: forçar a barra pelo lockdown sem levar em conta dados reais porque algum marqueteiro falou que poderia prejudicar a imagem do prefeito.

E, cogitam no ninho de truculentas bicadas,  ‘baixar a bola’ do prefeito que chega forte para reeleição facilitaria a conversa pela cobiçada vaga de vice.

Apostam na força bruta, porque sabem que estão sem qualquer condições de negociar politicamente: nome sujo, moral baixa e iminente risco de cadeia.

Lockdown em Campo Grande de olho nas eleições

Desta forma, o lockdown em Campo Grande, ao invés de solução extrema para a pandemia, está sendo tratado como um movimento político de olho nas próximas eleições.

Ninguém quer falar sobre a medida isolada na Capital não impactar efetivamente toda macrorregião que deposita em Campo Grande os doentes com covid-19.

Além disso, ninguém quer explicar porque órgão que ficou caladinho enquanto surtos atingiram populações vulneráveis em ‘abraçou’ a causa.

Tampouco se pergunta porque os ‘defensores do lockdown em Campo Grande‘ ficaram vexatoriamente inertes quando políticos fizeram evento eleitoreiro dentro de .

Lá, famílias sul-mato-grossenses ainda contam os mortos por covid-19 após o coronavírus ser ‘enfiado goela abaixo’ por políticos em busca de foto para postar nas redes sociais na pré-campanha…

Defensores de quem?

Defensores de quem? Cada vez mais, a pergunta tem sido ouvida por membros de categoria cuja administração resolveu ‘aumentar presença institucional’. Só que escolheu péssima forma de por o plano em ação.

Estão atravessando debate técnico que pode custar vidas com posição cujo interesse eleitoral implícito é inegável, só para agradar politicamente quem está no poder.

Apesar da gravidade, servilismo virou até piada interna. Dizem que administração está até gastando uma grana para pintar prédios da instituição de verde para ‘agradar’.

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