Pular para o conteúdo
Justiça

Moradores ocupam área de proteção ambiental e MPF negocia retirada

Procuradoria identificou 58 ocupações irregulares
Arquivo -

Procuradoria identificou 58 ocupações irregulares

O (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul) tenta negociar, junto à moradores de , a 402 km de , a desocupação de áreas de proteção ambiental. Segundo a assessoria da Procuradoria, foram identificadas 58 construções ilegais, e o MPF expediu 58 notificações para tentar negociar a demolição de construções, além da recuperação do que foi degradado.

Conforme a Procuradoria, as casas estão construídas em terras do Projeto de Assentamento Caburey, mas incidem na Área de Preservação Ambiental (APA) Ilhas e Várzeas e na Zona de Amortecimento do Parque Nacional de Ilha Grande.

“As ocupações são recentes e utilizadas como ranchos por pescadores amadores e profissionais, que, em sua maioria, não residem no local e desfrutam do espaço para veraneio. As obras, situadas em faixa de Mata Atlântica especialmente protegida pela legislação, não possuem autorização dos órgãos ambientais, nem do Incra – responsável pela posse da terra”, explica o MPF.

Segundo a Procuradoria, “até mesmo os assentados do Caburey não podem ocupar área, medida que visa a assegurar a preservação da fauna e flora locais”.

Notificações

Moradores ocupam área de proteção ambiental e MPF negocia retirada

Até quarta-feira (5), segundo a Procuradoria, um dos ocupantes já assinou o TAC e se comprometeu a realizar as obras de demolição e limpeza no prazo de três meses. O reflorestamento deverá ser concluído até janeiro do ano que vem.

Além das irregularidades no Assentamento Caburey, o MPF apura a instalação de um loteamento ilegal na Área de Preservação Permanente (APP) do Rio Paraná. “Diligência na região encontrou casa, rede de energia e até ruas construídas nas margens do rio, a apenas 300 metros do leito d’água”, pontua.

A situação motivou reunião entre a Procuradoria e os ocupantes para um acordo de reflorestamento e demolição das obras irregulares, sob pena de ajuizamento de ação para embargo do loteamento e retirada das construções. Os responsáveis pela ocupação ficaram de se manifestar sobre a proposta em dez dias.

 

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Por que cervos ‘coçam’ chifres em árvores? Flagra no Pantanal captura hábito dos machos da espécie

Preso, Oruam escreve carta após quase dois meses na cadeia: “Aceito meu castigo”

VÍDEO: França enfrenta crise política e manifestantes pedem renúncia de Macron

Em agosto, endividamento e inadimplência recuaram em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

Policial do Choque preso em operação é transferido por ‘inconveniência’ após ação em Terenos

‘Vaga Zero’: Saúde de Selvíria é alvo de operação por contratar empresa que nem existe

AO VIVO: Fux abre primeira divergência em julgamento de Bolsonaro e outros réus

PF terá 90 dias para investigar patrimônio de vereador rico de Naviraí

Últimas Notícias

Transparência

Com média de 10 mortes por mês, Deodápolis vai suspender sepultamentos em 4 cemitérios

Medida é fruto de investigação no MPMS após risco de contaminação em lençol freático e ausência de regularização do serviço funerário

Cotidiano

Com direito a bolo, comerciantes ‘comemoram’ 3 anos sem estacionamento rotativo no centro

Com o fim do estacionamento rotativo, o centro de Campo Grande teve uma queda significativa no fluxo de clientes

Brasil

Juiz não pode aplicar pena que não esteja estabelecida na lei, avalia Fux

Ministro deve ir contra votos de Moraes e Dino em julgamento da trama golpista

Transparência

Empresa com contratos milionários tem sede na casa do prefeito de Terenos

Conect Construções pertence ao empresário Eduardo Schoier, que também mora no imóvel