Famasul apoia ação de combate à morosidade da Justiça

Após os recentes manifestos populares que tomaram conta das ruas do País, entidades representativas da população decidiram unir forças com o objetivo de consolidar a democracia e os direitos da população e foi com esta meta que um grupo encabeçado pela Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso do Sul (OAB-MS) decidiu […]

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Após os recentes manifestos populares que tomaram conta das ruas do País, entidades representativas da população decidiram unir forças com o objetivo de consolidar a democracia e os direitos da população e foi com esta meta que um grupo encabeçado pela Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso do Sul (OAB-MS) decidiu realizar uma série de iniciativas para o despertar da consciência e combate às principais mazelas que atingem a população, no âmbito jurídico e social.

Durante a manhã desta quinta-feira (25), a instituição que representa os magistrados e mais 23 entidades, entre elas a Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), se reuniram para assinar uma carta destinada ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS), desembargador Joenildo de Sousa Chaves, com cinco pontos de reivindicações, sendo eles: Morosidade na Justiça; Transparência das Contas Públicas; Corrupção; Impunidade e Tráfico de Influência.

Os temas são de interesse geral e aplicados em qualquer segmento da sociedade. Por este motivo, representada pelo diretor secretário da instituição, Ruy Fachini, o Sistema Famasul assinou a carta de reivindicações. “Os temas são abrangentes e no que diz respeito ao atual panorama de Mato Grosso do Sul, nossa maior preocupação é quanto a insegurança jurídica que atinge o produtor rural. A morosidade na justiça é um grande problema”, relata Ruy, após assinar o documento. Atualmente o Estado contabiliza prejuízos no campo, diante da instabilidade e o crescente número de invasões a propriedades rurais, que hoje já somam 66 em pelo menos 20 municípios.

De acordo com a carta, as instituições presentes na iniciativa, pedem a adoção de medidas que solucionem pontos vertebrais, como a democratização da gestão do judiciário, participação da sociedade civil na administração da Justiça e apuração e julgamento exemplar para os casos de corrupção, tráfico de influências e exploração de prestígio.

Caminhada pela Justiça – Após a confecção do documento, as entidades realizaram na tarde desta quinta-feira, a Caminhada pela Justiça. O manifesto pacífico percorreu as ruas de Campo Grande, com saída da sede da OAB-MS, até o Tribunal de Justiça, onde a carta foi entregue ao presidente do TJ. Mais uma vez, a Famasul participou da ação, em apoio a todos os eixos da sociedade, mas manteve seu foco na questão fundiária. “Além do fim da corrupção, que é o tema central da ação, esperamos o fim da morosidade e que a Justiça seja cumprida”, aponta Fachini.

Participam da ação movida pela OAB-MS: Famasul; Sindicato Rural de Campo Grande; Caixa de Assistência dos Advogados de Mato Grosso Do Sul; Escola Superior de Advocacia de Mato Grosso do Sul; CNBB; Grande Oriente do Brasi; SindjusMS; Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso do Sul; Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul; Sindicato dos Administradores de Mato Grosso do Sul; Movimento De Combate a Corrupção Eleitoral; Associação Brasileira De Odontologia – Seção Mato Grosso Do Sul; Sindicato dos Policiais Civil do Mato Grosso do Sul; Movimento Popular De Campo Grande; Daclobe – UCDB; Atlética de Direito da UFMS; União Estadual dos Estudantes de Mato Grosso do Sul; Instituto Campo Grande de Cidadania; Atlética de Direito da UCDB; DCE-UFMS; JPSDB – CAdir – Unaes; UCDB – PMDB – O Ato e Uniderp – O Ato.

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