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Justiça

“Minha filha foi morta pela Justiça”, diz mãe de Joanna

Após o enterro da filha, de 5 anos, suspeita de sofrer maus-tratos, a médica Cristiane Ferraz preferiu ficar por um tempo na casa de sua mãe, na Baixada Fluminense, ao invés de voltar para a cidade de Campos de Jordão, em São Paulo, onde mora com o atual marido e as duas filhas. Em entrevista, […]
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Após o enterro da filha, de 5 anos, suspeita de sofrer maus-tratos, a médica Cristiane Ferraz preferiu ficar por um tempo na casa de sua mãe, na Baixada Fluminense, ao invés de voltar para a cidade de Campos de Jordão, em , onde mora com o atual marido e as duas filhas.

Em entrevista, após não conseguir dormir mesmo tomando remédios, afirmou que não precisa esperar o laudo do IML para saber o que ocorreu com sua filha. “Foram maus-tratos, isso já havia ocorrido antes”, disse.

Cristiane se referia à agressão que a menina teria sofrido do pai em outubro de 2007 quando, após um passeio com ele, apresentou hematomas e um arranhão nas costas.

No mesmo dia a médica levou a criança ao Instituto Médico Legal (IML) para um exame de corpo de delito. O laudo confirmou que os ferimentos foram feitos pela batida de um objeto contra o corpo, e não por tombos, como o pai alegou. Cristiane registrou queixa na delegacia de Nova Iguaçu, mas a investigação foi arquivada.

Joanna nasceu em 20 de outubro de 2004, quando Cristiane já havia rompido o namoro de seis meses com o técnico judiciário André Marins, pai da criança.

“Terminei a relação antes de saber que estava grávida. Quando tive a Joanna ele não pediu o teste de paternidade porque sabia que havia sido o primeiro homem com quem me envolvi”. Na época, André já morava com Vanessa Maia que esperava outra filha dele.

Cristiane fez um pedido de pensão e visitação na 1ª Vara de Família de Nova Iguaçu, cidade onde morava. Segundo Cristiane, durante um ano, o pai fez visitas durante os finais de semana. Depois não apareceu por mais um ano e voltou a fazer visitas regulares até a criança apresentar os ferimentos em 2007.

Ela foi morar em Campos de Jordão e uma briga judicial foi aberta. Em janeiro de 2010, Cristiane disse que foi ouvida por uma psicóloga do Fórum que era responsável por analisar o caso. O laudo final desta consulta sugeria a reversão da guarda.

Em maio, a menina foi entregue ao pai, pois a Justiça entendeu que se tratava de um caso de alienação parental – quando um dos genitores difama o outro para a criança. Dois meses depois, Joanna foi internada com suspeitas de maus-tratos.

Cristiane afirmou que vai “guardar a imagem da filha pulando na cama elástica, assistindo aos desenhos da branca de neve, das aulas de teatro e das danças do ballet”.

Em tom de desabafo, disse que a Justiça também é responsável pela morte de Joanna. “O João Hélio foi morto porque um bandido o arrastou pelas ruas, a Isabella Nardoni porque o pai e a madrasta eram psicopatas, mas a minha filha foi morta pela Justiça que entregou a Joanna ao André que já tinha histórico de agressão”.

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