No ato de filiação do ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, que deixou o PSDB e já se filiou como chefe estadual do PL, foram exibidos vídeos de lideranças nacionais do partido que fizeram comentários acerca do momento político da legenda.
Num deles, o deputado federal Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), saudou a chegada de Azambuja ao partido.
“A gente está num momento crítico no país aonde a gente precisa de quadro preparados [sic], pessoas leais ao nosso lado, que estejam prontas para resgatar a democracia no nosso país”, disse Flávio no vídeo.
“A Constituição tem que voltar a valer, as leis têm que voltas a valer”, disse, ainda.
Em gratidão, Azambuja publicou o vídeo em sua página em uma rede social e afirmou: “ao senador Flávio
Bolsonaro que gravou um vídeo direto da Itália nos cumprimentando pela filiação e garantindo todo apoio e parceria para ajudar a mudar o Brasil.”
Filiação
O evento de filiação teve presença massiva de candidatos e filiados do PL, PP e União Brasil. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, esteve em Campo Grande na manhã deste domingo (21) para oficializar a mudança do ex-governador de Mato Grosso do Sul para o partido.
O líder nacional destaca que as decisões e ‘palpites’ sobre as futuras candidaturas às eleições de 2026 ainda são do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
A explicação foi dada, inclusive, a respeito dos sul-mato-grossenses do PL que pretendem concorrer aos cargos de governador, senador e deputado estadual nas eleições do próximo ano. Sobre isso, Valdemar diz que o aval ainda é de Bolsonaro, pois ele gosta de “dar palpites”.
No entanto, entre os Bolsonaros, Valdemar concede ‘as cartas’ somente a Jair, já que Eduardo e Costa Neto já trocaram várias farpas pela mídia.
Recentemente, disse Eduardo sem citar nomes: “esse é o momento para resgatarmos a direita, não para a enfiarmos nas mãos sujas do aproveitador da ocasião”.
Em recente entrevista, Costa Neto disse que Eduardo não tem votos e não respeita o pai.
O filho do presidente, na sexta-feira (19), retrucou: “dizer que um filho mataria o próprio pai, se ele não aceitar as chantagens que até seus aliados mais próximos estão fazendo com ele, é de uma canalhice que não esperava nem mesmo de você, Valdemar”.
Valdemar, na entrevista, tinha sugerido que o partido poderia apoiar Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo pelo Republicanos, a presidência da República. A declaração desagradou Eduardo.
De lado a discussão de Eduardo com Valdemar, aqui em MS, rolou também discórdias entre os liberais conservadores.
O deputado estadual João Henrique Catan, do PL de MS, não foi ao ato que marcou a filiação de Azambuja, mas compartilhou post que, sem citar nome, deixou a entender que a ida do ex-governador para o PL o desagradou.
“Tem coisas que não se misturam. A direita verdadeira se constrói com coragem, enfrentamento e valores. A velha política tenta nos engolir, mas sempre nos mantivermos firmes no nosso propósito. Sempre que tentaram sufocar uma ideia de renovação ou de candidaturas próprias, a população percebeu e o povo reagiu nas urnas. Não precisamos estar em todos os palanques para mostrar a nossa força”.
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