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Política

Vice diz que aguarda Câmara para assumir Executivo de Terenos após prisão de prefeito

Prefeito de Terenos foi apontado como chefe de organização criminosa
Dândara Genelhú -
vice terenos
Vice de Terenos pode assumir como prefeito. (Reprodução, Justiça Eleitoral)

O vice-prefeito Arlindo Landolfi (Republicanos) aguarda decisão judicial e convocação da Câmara de para assumir o Executivo. Dr. Arlindo concorreu ao lado de Henrique Budke (), prefeito preso e apontado como chefe de organização criminosa que desviava dinheiro público.

Nesta quarta-feira (10), apesar da Prefeitura funcionar normalmente após a Operação Spotless, Arlindo seguiu com atendimentos médicos. Logo, o vice-prefeito não esteve no gabinete do Executivo.

Ao Midiamax, informou que aguarda convocação pelo Legislativo para assumir a cadeira de prefeito. “A câmara está aguardando o judiciário para me convocar”, disse. Então, apontou que o prazo de convocação encerra nesta quinta-feira (11).

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Esquema de fraude em licitação

Investigação aponta Henrique Budke como líder da organização criminosa alvo da Operação Spotless, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), em 9 de setembro.

A investigação apontou que o grupo liderado por Budke tinha núcleos com atuação bem definida. Servidores públicos fraudaram disputa em licitações, a fim de direcionar o resultado para favorecer empresas.

Os editais foram elaborados sob medida e simulavam competição legítima. Logo, somente no último ano, as fraudes ultrapassaram os R$ 15 milhões.

O esquema ainda pagava propina para agentes públicos que atestavam falsamente o recebimento de produtos e de serviços, bem como aceleravam os processos internos para pagamentos de contratos.

Provas da Operação Velatus, realizada em agosto de 2024, renderam a deflagração da Operação Spotless. O Gaeco e Gecoc obtiveram autorização da Justiça e confirmaram que Henrique Budke chefiava o esquema de corrupção.

Por fim, Spotless é uma referência à necessidade de os processos de contratação da administração pública serem realizados sem manchas ou máculas. Assim, a operação contou com apoio operacional da PMMS (Polícia Militar de MS), por meio do BPCHq (Batalhão de Choque) e do Bope (Batalhão de Operações Especiais).

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