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Política

Vereadores seguem tendência e criticam camiseta vermelha da seleção brasileira: “ato político”

Em dois dias, camisetas vermelhas receberam 90% de reações negativos
Dândara Genelhú, Fábio Oruê -
vereadores camiseta
Vereadores comentaram sobre camiseta da seleção. (Reprodução, Arquivo Midiamax)

Vereadores de seguiram a tendência em reações negativas à camiseta vermelha da seleção brasileira. Os parlamentares criticaram o uniforme de nova cor e consideraram como “ato político” a nova versão.

Análise da Quaest aponta que em 48h, 90% dos comentários sobre a camiseta vermelha foram negativos. Contudo, após repercussão da vestimenta, a CBF (Confederação Brasileira de ) destacou que os itens não serão usados em partidas oficiais.

Para o vereador Rafael Tavares (PL), “é um verdadeiro absurdo cogitarem qualquer possibilidade da seleção brasileira utilizar um uniforme sem identidade histórica com o nosso país”. O parlamentar destacou que é “fato político, por conta da influência do governo do PT no presidente da CBF”.

Ademais, disse que a camiseta se trata de “tentativa de utilização do esporte e do futebol para fazer uma agenda política de esquerda”.

Para Luiza Ribeiro (PT), a camiseta “tem que ser de todas as cores, o Brasil é multicolorido! Somos muitos e de todas as possibilidades”, disse.

Mudança de cor

Enquanto isso, o vereador Ladmark (PT), preferiu não se posicionar sobre a possibilidade de mudança de cor. “Essa mudança que pode ocorrer na cor da camisa da Seleção é uma decisão comercial da CBF, que é uma entidade privada, em parceria com a Nike, fornecedora de material esportivo. Não cabe a mim, como vereador, opinar sobre questões de marketing de uma instituição privada”, explicou.

Ao contrário dele, a vereadora Ana Portela (PL) destacou que a camiseta verde e amarela é símbolo nacional. “Trocar isso por vermelho, uma cor politicamente associada a um projeto de poder ideológico, não é só uma escolha estética, é uma tentativa clara de apropriação simbólica e política que desrespeita esse legado”, opinou.

Além disso, justificou que “quando a direita passou a vestir a camisa verde e amarela, não foi para se apropriar de um símbolo nacional, mas sim para resgatá-lo”.

Por fim, o vereador Beto Avelar (PP) disse que é contrário a mudança de cor. “Eu acredito que isso vai acirrar os ânimos num momento político muito animoso e com muito conflito de opiniões. E a Copa do Mundo acontece em meio à campanha eleitoral no Brasil”, pontuou.

Então, afirmou que “a época de Copa do Mundo é justamente para o contrário, é para unir o torcedor. O esporte serve para isso. A CBF ao permitir a mudança de cor da camisa estará tirando o foco da crise política pela qual passa a instituição, cercada de denúncias, com dirigentes presos, inúmeros casos de e com o descaso”, disse.

LEIA – Você aprova? Uniforme vermelho da Seleção Brasileira fere estatuto da CBF e gera revolta coletiva na web

Camiseta não oficial

A CBF esclareceu que “as imagens recentemente divulgadas de supostos uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais”.

Logo, explicou que “a CBF e a Nike, sua fornecedora oficial, ainda não divulgaram informações sobre a nova coleção de uniformes da Seleção”.

Reforçou o “compromisso com a transparência e o cumprimento de seu estatuto, informando que a linha de uniformes para o Mundial será definida em parceria com a Nike no momento oportuno”.

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