Os vereadores de Campo Grande se reuniram, na manhã desta quarta-feira (8), com o senador Nelsinho Trad (PSD), como uma primeira aproximação do legislativo municipal com a bancada federal. Os membros da Casa de Leis aproveitaram o encontro para apresentar sugestões sobre as emendas da bancada federal.
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Segundo o senador Nelsinho Trad, o presidente da Mesa Diretora, vereador Papy (PSDB), falou em promover um café da manhã com os vereadores e os 11 membros da bancada federal – três senadores e oito deputados federais – para fortalecer o diálogo com Brasília. Ainda não foi definida uma data.
“Cada um dos vereadores tem a sua [demanda], mas foi combinado que a partir do momento que fizer essa reunião, cada um vai trazer a sua prioridade e passar para bancada como um todo, não só para os senadores, como para os deputados federais”, explicou o senador.
Uma das sugestões feitas durante o encontro foi para que o senador seja o relator do projeto de lei 5.987/2023, que trata da criação do Conselho de Proteção à Pessoa Idosa, de autoria da senadora Zenaide Maia (PSD-RN). “Eu vou verificar em que pé que está, onde que está tramitando. Não tenho nenhum problema em trazer para nós essa relatoria”, afirmou Nelsinho.
A sugestão ao parlamentar foi feita pelo vereador Ronilço Guereiro (PODE). Ele explica que a proposta é semelhante ao que já é feito com o Conselho Tutelar de Crianças.
“Daqui a 30 anos, 60% da população brasileira vai ser de idosos. As nossas crianças são protegidas pelo Conselho, com seus direitos. Para você ter uma ideia, tem filhos abandonando seus pais. Aqui na Santa Casa de Campo Grande, uma senhora ficou internada durante 8 meses, com 10 dias deram alta para ela. Só que o filho sumiu […] o que nós queremos é criação desse Conselho tutelar para garantir os nossos direitos dos idosos. Em relação a golpes, a fraudes, em relação ao empréstimo consignado. Quantas coisas acontecem em relação aos nossos idosos que nos cuidam?”, exemplificou o vereador.
O vereador prof. Juari (PSDB) explica que a Câmara de Vereadores deseja ter uma maior participação sobre a destinação das emendas da bancada federal para Mato Grosso do Sul, que em 2025 devem somar R$ 528 milhões.
“A gente pediu para participar disso [da escolha das emendas]. Se for colocado R$ 100 milhões, R$ 200 milhões, não sei quanto vem para Campo Grande, mas por que não essa discussão não partir daqui, da Câmara Municipal, para que o Executivo se sensibilize com as demandas? Somos nós, os vereadores, que ouvimos do povo”, destaca.
O tucano também fez uma sugestão ao senador para levar um mutirão oftalmológico para as escolas. O projeto custaria entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões.
“A gente levaria para todas as escolas municipais uma equipe de médicos e a criança, uma vez identificada com alguma situação que necessite intervenção, já sairia com óculos no caso. Então, um projeto que já está no radar do senador, a gente está bem formalizado”, pontuou o vereador.
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