A Comissão Permanente das Causas Indígenas, promove uma audiência pública para debater moradias na Aldeia Água Bonita, no Bairro Tarsila do Amaral, em Campo Grande. O encontro será realizado na quarta-feira, dia 17 de setembro.
O debate, conforme a assessoria de imprensa da Câmara, terá como tema “Moradia indígena: uma condição para o bem viver” e marca o início de série de Audiências em aldeias da Capital.
A Audiência é proposta pela vereadora Luiza Ribeiro, (PT) presidente da Comissão. O objetivo do encontro será debater as principais dificuldades enfrentadas pelas comunidades indígenas, a realidade da moradia indígena e a construção da Política Municipal dos Direitos dos Povos Indígenas.
A Casa de Leis deve percorrer sete aldeias da Capital, para ouvir os moradores e buscar soluções para as principais dificuldades enfrentadas. Todas as agendas serão previamente divulgadas no site da Câmara Municipal. Campo Grande concentra mais de 18 mil indígenas, tornando-se a cidade com a maior população indígena do Estado.
A vinda dos indígenas para Campo Grande tem se intensificado cada vez mais nos últimos. À procura de emprego e educação, os indígenas formam comunidades na periferia da cidade, muitas vezes ao ocupar terrenos públicos. Em 2018 a Capital do Estado contava com quase 12 mil indígenas de sete etnias diferentes.
Conforme as informações dos dados preliminares sobre o Censo Demográfico realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), divulgados em 2023, o número de moradores indígenas saltou de 12 mil para 18 mil.
Para a vereadora Luiza Ribeiro, o debate vai além da questão habitacional. “A moradia indígena não é apenas um lugar para viver, mas deve respeitar a identidade cultural, os modos de vida e as tradições dos povos originários. É fundamental que as políticas públicas considerem esses aspectos na sua formulação”.
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