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Política

Vereador confirma cobrar ‘chefões do Consórcio Guaicurus’ durante sessão desta terça-feira

Maicon lamenta que os nomes dos diretores da empresa não foram incluídos no relatório final da CPI do Transporte
Anna Gomes, Aline Machado -
maicon nogueira ldo
Vereador Maicon Nogueira (PP). (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

O vereador Maicon Nogueira (PP), confirmou que vai cobrar os diretores do sejam investigados pelos órgãos competentes por supostas irregularidades envolvendo o de . O parlamentar adianta que o pronunciamento será feito durante sessão ordinária da Câmara da Capital desta terça-feira, dia 16 de setembro.

Maicon reclama que os nomes dos ‘chefões do Consórcio’ não foram incluídos no relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara da Capital. O documento foi entregue na última sexta-feira, mas só constava a empresa e não a pessoa física que comandava o Consórcio durante as supostas irregularidades.

“Quando você pede o indiciamento de um CNPJ e você não dá nomes, recai ao Consórcio, aquilo que já é mais do mesmo. As pessoas desacreditaram que essa empresa pode continuar prestando esse serviço e que ela vá oferecer alguma melhoria. Mas quando você cita o CPF, das pessoas que são as responsáveis pelo Consórcio, eles se incomodam. Então eu penso que o nosso relatório poderia ter sido mais agudo nesse sentido. Citar três, quatro diretores, sócios, proprietários, assim como nós citamos o CPF, o nome de agentes públicos”, disse o vereador ao Jornal Midiamax.

O vereador membro da Comissão afirmou que não assinou o documento. Assim, prepara um relatório anexo para entregar aos vereadores da Câmara de Campo Grande na próxima sessão.

“Eu não assinei, eu participei, concordo com os termos apresentados no relatório. Penso que esse é um relatório rico, muitas das considerações que estão ali me contemplam, ajudei a construir”, disse, sobre o documento.

Antes da entrega do documento, a relatora vereadora Ana Portela (PL) informou que havia conseguido unanimidade pela aprovação do relatório final da CPI. Contudo, o vereador do PP considerou que “foi um lapso por parte dela dizer que foi unanimidade”.

Logo, Maicon explica que não votou no documento final. “Ela [unanimidade] acaba sendo pelos que votaram. Eu não votei. Não que eu me opusesse ao relatório”, pontuou.

Diretores do Consórcio

Para o vereador, alguns pontos do relatório precisam de ajuste. Entre eles, a escolha dos diretores do Consórcio. Maicon defendeu a nomeação dos membros da diretoria do grupo de empresas.

“Existem alguns pontos que não foram contemplados e que, na minha posição, eu acho que deveriam ter sido contemplados. A nomeação dos diretores, assim como foi indicado por nós, também nomear os diretores das autarquias”, apontou.

Então, disse que os ‘chefões’ do Consórcio precisam de uma escolha nominal. “Eu acredito que deveria ter sido nomeado o senhor João Resende e o senhor Paulo Vitor Brito, que são diretores do Consórcio. Acredito que poderia ter sido nominal nestes casos”, explicou.

Ademais, apontou que as medidas deveriam ter efeito no curto prazo. É o caso da “sugestão da câmara arbitral, foi um ponto que eu não concordo”, disse, após apresentação do documento final.

“Acho que a medida traria pouco efeito a curto prazo e eu defendi nas minhas contribuições, no relatório que eu criei, a sugestão de uma urgência de intervenção por parte do Executivo dentro do Consórcio. É um ato legal, administrativo e que cabe única e exclusivamente de maneira unilateral ao poder concedente. Assumir o comando da operação por meio de um interventor”, detalhou a ideia defendida por ele.

O parlamentar explicou que a sugestão está incluída no documento que elaborou para apresentar ao plenário na próxima semana. “É uma medida que defendi e não foram incorporadas essas medidas e outras também que eu vou apresentar na terça-feira, não foram incorporadas dentro do que foi aprovado”, lamentou.

‘Mais agudo’, sugere vereador

Por fim, ressaltou que o relatório não perde força com a falta de unanimidade na votação de aprovação dentro da Comissão. Então, esclareceu: “Não estou dizendo que este relatório está ruim. Esse relatório está ótimo. Só penso que ele poderia ter sido mais agudo”.

Maicon reforçou que o documento que entregará entra como anexo ao relatório final. “E vou levar ao Ministério Público os apontamentos que eu acho pertinente, minha equipe que acha pertinente”, disse.

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