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Política

‘Trump quer uma guerra comercial’, diz Gleice Jane após frigoríficos suspenderem exportação de carne para EUA

A medida dos frigoríficos foi tomada porque os produtos enviados a partir de agora chegariam após o início do tarifaço de 50%
Anna Gomes -
Deputada Gleice Jane (PT) (Foto: Mariane Chianezi, Midiamax, Arquivo)

Ao ser questionada sobre a decisão dos frigoríficos de Mato Grosso do Sul suspenderem a de carne para os Estados Unidos, a deputada estadual Gleice Jane, do PT, criticou o presidente americano Donald e a família Bolsonaro. A medida dos empresários foi tomada porque os produtos enviados a partir de agora chegariam após o início da taxa de 50% aos produtos brasileiros.

“Lamentável que estejamos passando por isso, mas o presidente Lula tem dialogado com o empresariado, buscado alternativas inteligentes e diplomáticas na busca por soluções. Discordo das sanções do Trump, que, para além de uma comercial, tenta se sobrepor à soberania do Brasil. A família Bolsonaro segue defendendo esta política contra os empresários brasileiros, o que, consequentemente, coloca em risco o emprego de milhares de trabalhadores”, disse a deputada.

A decisão dos frigoríficos em Mato Grosso do Sul em suspender as exportações de carne bovina aos Estados Unidos pode baixar o preço da proteína no mercado interno. O Governo de Mato Grosso do Sul vê como grave a perda de competitividade das cadeias produtivas do Estado com o tarifaço do presidente estadunidense Trump, que passa a valer a partir de 1º de agosto.

Apesar da medida, o Sincadems (Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de MS) reforçou que as plantas frigoríficas continuam com os abates normalmente. Porém, a exceção seria para as empresas que estão habilitadas a enviar ao mercado norte-americano, que devem reduzir as escalas de abates.

Assim, conforme o titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, uma das alternativas seria vender essa carne bovina para o mercado interno, o que poderia aliviar o preço no bolso dos sul-mato-grossenses. Outro ponto de alerta seria o tempo de demora para conseguir exportar parte desta produção para outros países.

“A gente não consegue colocar esse produto rapidamente em outro mercado internacional. A consequência seria colocar esse produto no mercado interno sul-mato-grossense, mercado interno brasileiro. Obviamente, pode haver um aumento de oferta e também uma redução de preço e, na sequência, até uma redução de preço da arroba do boi aos produtores. Por isso que é tão preocupante esse tarifaço”, explicou Verruck.

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