A entrega do relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus deve ser adiantada para esta semana. O prazo final era que o documento fosse concluído até 30 de setembro, mas a expectativa é que o relatório seja lido em coletiva de imprensa na manhã da próxima sexta-feira (12).
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De acordo com o vereador e membro da CPI, Maicon Nogueira (PP), será realizada uma reunião entre os membros do colegiado às 14h, nesta terça-feira (9). A finalidade do encontro seria a conclusão do relatório final.
Perguntado sobre o que se pode esperar do documento que investiga a prestação do serviço em Campo Grande, o vereador se limitou a dizer que irá solicitar melhorias.
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As oitivas da CPI do Consórcio Guaicurus ouviram especialistas em mobilidade urbana, gestores públicos, trabalhadores e passageiros de ônibus. Entre os depoimentos, foi apontada a insatisfação da população e o sucateamento da frota velha que não possui nem previsão de renovação, mesmo diante de determinação da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande).
Superlotação e atraso foram algumas das principais reclamações recebidas na Ouvidoria da CPI durante os cinco meses de trabalho. O passageiro é obrigado a pagar caro em um serviço classificado como péssimo pelos usuários.
CPI do Consórcio Guaicurus
Desde abril, gestores do Consórcio Guaicurus, membros da administração pública ligados à regulação e fiscalização do contrato bilionário, ex-funcionários e usuários dos ônibus que circulam na Capital foram ouvidos. Assim, a CPI coletou uma série de elementos que podem indicar irregularidades no serviço prestado ao cidadão campo-grandense.
As denúncias miram especialmente a precariedade da frota, que, além de provocar transtorno na rotina dos usuários, compromete a qualidade do transporte. Além disso, não retribui os lucros milionários obtidos pelo Consórcio Guaicurus — o qual alega estar em déficit financeiro.
Assim, para apurar as ‘desculpas’ dos empresários, a CPI contratou assessorias contábeis e jurídicas, no valor de R$ 140 mil, para devassa nas contas da companhia, que já passou por pente-fino em outras ocasiões e volta a ser alvo de perícia contábil, a fim de reconhecer se, de fato, está em desconformidade ao que entrega na prestação do serviço de transporte coletivo da Capital.
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(Revisão: Bianca Iglesias)