Com a presença massiva de candidatos e filiados do PL, PP e União Brasil, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, esteve em Campo Grande na manhã deste domingo (21) para a oficialização da filiação do ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, ao partido. O líder nacional destaca que as decisões e ‘palpites’ sobre as futuras candidaturas às eleições de 2026 ainda são do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
Sobre Eduardo Bolsonaro, outro membro da sigla, Neto diz que as decisões ainda seguirão as indicações de Bolsonaro. “Eu não tenho preferência. Quem o Bolsonaro escolher, o partido vai apoiar, pois quem é dono dos votos é o Bolsonaro”, disse.
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Já sobre a “rusga” entre os sul-mato-grossenses Azambuja e o deputado federal Marcos Pollon (PL), o líder do partido ameniza os ânimos, mas descarta o nome do advogado para concorrer a governador.
“Eu espero que o Pollon acerte isso para a frente e deixe essas bobagens de lado, pois queremos caminhar juntos. O [Eduardo] Riedel é um dos governadores mais bem avaliados do Brasil. É melhor ele [Pollon] esperar outra época”, disse.
Ainda sobre os sul-mato-grossenses do PL que concorrerão aos cargos de governador, senador e deputado estadual nas eleições do próximo ano, Valdemar diz que o aval ainda é de Bolsonaro, pois ele gosta de “dar palpites”.
Protestos
Sobre os protestos simultâneos no Brasil contra o pedido de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem, Valdemar diz que passou pela manifestação no Centro de Campo Grande, mas não a considerou um “grande ato”.
“Eu acho difícil isso [PEC] no Senado passar. Eu sou a favor, porque eles pegam, o que eles fizeram: estão pegando a constituição como ela era, essa mudança de ir direto para o supremo é que foi a alteração. Eu gostaria que passasse, apesar de não ser deputado. Quando estava vindo para cá, as informações que eu tenho, todas estão sendo um fracasso. Em Brasília não tinha ninguém, aqui também tinha pouca gente. Vai ser um estouro em São Paulo porque contrataram Gilberto Gil, Caetano Veloso, todo mundo contratado, me falaram”.
Tarifaço
Ainda sobre o “tarifaço” imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o líder do PL acredita que deveria haver uma cooperação do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Eu acredito que o Lula está perdendo uma grande oportunidade de não arrumar a situação do Brasil. Porque nós perto dos Estados Unidos somos desse tamanhinho em dinheiro. Eles podem arrumar nossa situação e acabar com esse batalhão de miseráveis que temos no Brasil, em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas. Vocês [MS] não têm isso aqui, mas em São Paulo é forrado de favelas. Precisa de muito dinheiro para dar emprego, criar emprego para essa gente. O Lula está perdendo uma grande chance. Devia chegar no Trump e dizer ‘o que você quer de mim?’. Ele [Trump] ia falar ‘quero o Bolsonaro candidato, dá anistia para ele’”.
Agenda do PL
Entre as autoridades presentes na agenda, participaram: o deputado estadual Paulo Corrêa (PL), a senadora Tereza Cristina (PP), Rose Modesto (União Brasil), o governador Eduardo Riedel (PP), o senador Nelsinho Trad (PSD), a vereadora Ana Portela (PL), vereador André Salineiro (PL) e presidente estadual do MDB André Puccinelli.
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