A coordenadora do Comitê Gestor da Sesau (Secretaria de Saúde de Campo Grande), Ivone Kanaan Nabhan Pelegrinelli, disse que ainda nesta segunda-feira (13) uma resolução que cria um núcleo para cuidar da demanda das mães atípicas da cidade será publicada no Diogrande, o Diário Oficial da Capital.
A informação foi divulgada durante uma audiência pública na Câmara de Campo Grande desta manhã. O cenário da saúde pública foi debatido no encontro, que contou com a presença de usuários do SUS, conselheiros municipais e estaduais de saúde, representantes do Ministério da Saúde, sindicatos da área da Saúde, Defensoria Pública, Ministério Público e movimentos sociais.
Além das demandas, a audiência também discutiu falta de entrega de medicamentos na rede pública de saúde da Capital e as falhas no funcionamento do PFPB (Programa Farmácia Popular do Brasil).
A iniciativa foi da vereadora Luiza Ribeiro (PT), presidenta da Comissão Permanente de Políticas e Direitos das Mulheres, de Cidadania e Direitos Humanos.
Na audiência, também foram discutidos o funcionamento do Programa Farmácia Popular e do Programa Dignidade Menstrual, ambos do Governo Federal, além da assistência farmacêutica na rede municipal de saúde.
Segundo denúncias recebidas pela vereadora Luiza Ribeiro, muitos estabelecimentos credenciados têm bloqueado ou dificultado o acesso aos benefícios, obrigando os usuários a comprar os produtos que deveriam ser entregues sem custo.
Além do Programa Farmácia Popular, o debate também abordou a situação da assistência farmacêutica na rede municipal de saúde, incluindo o desabastecimento de medicamentos em unidades básicas, UPAs e Caps, e o baixo alcance do Programa Dignidade Menstrual, que deveria disponibilizar absorventes gratuitos a mulheres em vulnerabilidade social.
A coordenadora do comitê disse que a Saúde de Campo Grande atende mais de um milhão de pessoas, o que acaba sobrecarregando algumas demandas da pasta.
“A prefeita está em Brasília atrás de projetos e recursos, e o comitê está pronto para esse desafio. Hoje, Campo Grande atende 1,6 milhão de pessoas e muitas delas retiram medicamentos. Nos colocamos à disposição para responder às demandas em breve”, disse a coordenadora.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)