A Prefeitura de Campo Grande e a Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul) assinaram, nesta segunda-feira (8), um termo de intenção para a recuperação do Horto Florestal. Ainda não há prazo para as obras iniciarem, já que será realizado um levantamento entre os dois compromissários para identificar o que precisa ser revitalizado.
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De acordo com a prefeita Adriane Lopes (PP), o Executivo será responsável pela recuperação externa, enquanto a área estruturante ficará com a federação. “Acredito que no tempo recorde a gente devolve o Horto para os campo-grandenses”, prometeu.
O local foi o primeiro em que o fundador do município, José Antônio Pereira, se instalou no século XIX. Entre apresentações culturais, passeios pelas árvores e brincadeiras nas áreas de lazer, o Horto Florestal está nas lembranças dos campo-grandenses há décadas.
A expectativa é que as crianças, que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer o endereço, possam aproveitar o Horto Florestal após a reabertura para a população.
“Estamos retomando várias áreas da região central de Campo Grande, nós temos ali a morada dos Baís, entregamos a Vila dos Idosos. Nós temos várias ações da Prefeitura Municipal de Campo Grande no centro da cidade e a Fecomércio também. Então, nós estamos somando esforços para a recuperação do centro, mas trazendo essa parceria como inovação”, afirmou Adriane Lopes.
O presidente da Fecomércio, Edison Ferreira de Araújo, explicou que as equipes jurídicas das duas partes irão avaliar as responsabilidades de cada uma. O líder da federação lista diversos problemas do Horto Florestal, como desaparecimento do orquidário e árvores caídas devido à idade e ventanias.
“A princípio, como nós vamos estar só na recuperação do prédio e depois outras infraestruturas, que nós temos que recuperar o espaço, estamos prevendo da ordem de R$ 1 milhão. Mas, fora os outros investimentos que ainda vai ser traçado e combinado no termo de compromisso que nós vamos assumir com a Prefeitura”, aponta.
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