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Política

Prefeitura cancelou contratos suspeitos em Terenos, diz presidente da Câmara

Apontado como chefe do esquema, o então prefeito, Henrique Budke (PSDB), está preso desde terça
Diego Alves, Anna Gomes -
Presidente da Câmara de Terenos (Foto: Madu Livramento/Midiamax)

O prefeito interino, vice-prefeito empossado na última sexta-feira (12), Arlindo Landolfi (Republicanos), cancelou todos os contratos referentes as suspeitas de em licitações que ultrapassam os R$ 15 milhões, em , cidade a 30 quilômetros de . A confirmação foi dada pelo presidente da Câmara de Terenos, Leandro Guimarães (Podemos).

Apontado como chefe do esquema, o então prefeito, Henrique Budke (), está preso desde terça-feira (9) e pediu afastamento na quinta-feira (11). “Durante a posse fizemos a orientação e ele revelou que já cancelou hoje. Vai publicar um decreto que deve ser publicado amanhã”, disse o presidente.

Na quinta-feira (11), chegou a ganhar força rumores de que Arlindo Landolfi, foi pressionado a renunciar. Isso levaria o presidente da Câmara Municipal, Leandro Guimarães, a assumir a prefeitura.

Operação do Gaeco em Terenos prende prefeito

A Prefeitura de Terenos foi alvo de devassa do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) nesta terça-feira, 9 de setembro.

Foram expedidos 16 mandados de prisão, além de 59 mandados de busca e apreensão em Terenos, Campo Grande e Santa Fé do Sul (SP).

Veja a lista parcial de presos:
Henrique Wancura Budke, prefeito de Terenos
Arnaldo Santiago, empresário
Eduardo Schoier, empresário
Fábio André Hoffmeister Ramires, policial militar e empresário
Fernando Seiji Alves Kurose, empresário
Genilton da Silva Moreira, empresário
Hander Luiz Corrêa Chaves, empresário
Nadia Mendonça Lopes, empresária
Orlei Figueiredo Lopes, empresário
Sandro José Bortoloto, empresário
Sansão Inácio Rezende, empresário
Valdecir Batista Alves, empresário
Prefeito de Terenos chefiava esquema de fraude em licitação
Henrique Budke é apontado como líder da organização criminosa alvo da Operação Spotless, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), nesta terça-feira, 9 de setembro.

A investigação apontou que o grupo liderado por Budke tinha núcleos com atuação bem definida. Servidores públicos fraudaram disputa em licitações, a fim de direcionar o resultado para favorecer empresas.

Os editais foram elaborados sob medida e simulavam competição legítima. Somente no último ano, as fraudes ultrapassaram os R$ 15 milhões.

O esquema ainda pagava propina para agentes públicos que atestavam falsamente o recebimento de produtos e de serviços, bem como aceleravam os processos internos para pagamentos de contratos.

A Operação Spotless foi deflagrada a partir das provas da Operação Velatus, que foi realizada em agosto de 2024. O Gaeco e Gecoc obtiveram autorização da Justiça e confirmaram que Henrique Budke chefiava o esquema de corrupção.

Spotless é uma referência à necessidade de os processos de contratação da administração pública serem realizados sem manchas ou máculas. A operação contou com apoio operacional da PMMS (Polícia Militar de MS), por meio do BPCHq (Batalhão de Choque) e do Bope (Batalhão de Operações Especiais).

Seguinte, falei com o presidente da Câmara de Terenos, Leandro Guimarães, do Podemos, sobre a cobrança da prefeitura da cidade cancelar os contratos com as empresas envolvidas no escândalo de corrupção no município.

O presidente da Casa de Leis disse que fizeram uma orientação na posse do novo prefeito após nesta segunda-feira o prefeito que tomou posse relatou que já cancelou todos os contratos hoje.

“Durante a posse fizemos a orientação e ele revelou que já cancelou hoje. Vai publicar um decreto que deve ser publicado amanhã”, disse o presidente

“A Câmara não desconfiou que tinha algo errado em relação às contas”, Silvio Figueiredo.

“Antes o TCE fazia as contas e reprovava, mas de uns anos pra cá estão encaminhando para as Câmaras. Dentro do que foi feito com as assessorias jurídicas foi falado que era apenas documentos. Não era nada exorbitante, por isso não entramos na questão”, disse José da Silva, o Zé Paraiba do PP.

“Eu estou no meu primeiro mandato. Não acompanhei as contas antigas. Não tenho como saber”, disse Wilson Miguel do Carmo.

Câmara de Terenos (Foto: Madu Livramento/Midiamax)

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