O PP e União Brasil caminham para possível federação. A nacional do Progressistas decidiu avançar a formação partidária após reunião com a executiva.
O deputado federal por Mato Grosso do Sul, Luiz Ovando (PP), disse que estará ao lado da senadora Tereza Cristina (PP) na federação do Progressista com o União Brasil.
Além disso, o parlamentar e vice-presidente do PP-MS disse que “ainda temos muitos pontos a esclarecer sobre essa federação”.
Assim, disse que buscará união partidária com benefícios para o Estado. “Estarei de mãos dadas com minha amiga e grande líder, Tereza Cristina, para garantir que essa união seja, acima de tudo, benéfica para a população sul-mato-grossense”.
Ovando afirmou que a prioridade será atuar por MS. “Se essa articulação fortalecer nossa base para implementar políticas eficazes e defender os interesses do Mato Grosso do Sul, estarei alinhado e contribuindo ativamente”, pontuou.
Decisão unânime
A senadora por MS e presidente do PP-MS, Tereza Cristina, participou de reunião convocada pela presidência nacional do Progressistas nesta quarta-feira (20). O presidente nacional, Ciro Nogueira, consultou a Executiva Nacional sobre a formação de federação partidária com o União Brasil.
Logo, disse que por unanimidade, os parlamentares e correligionários decidiram “dar pleno aval à presidência do partido para prosseguir as tratativas no sentido de consolidar a criação da federação”.
Grupo político
Conforme Ciro, a federação tornaria o grupo político como o mais volumoso da Câmara. Seriam 109 parlamentares no total, sendo 59 deputados federais do União Brasil e 50 do Progressistas.
Além disso, no Senado a federação teria 13 parlamentares. Isso porque as bancadas do Progressistas e do União têm seis e sete parlamentares, respectivamente.
No início de 2025, a federação tinha mais um partido envolvido: o Republicanos. Contudo, a conversa avançou entre o PP e União.
Federação
A federação partidária é modelo regulamentado desde 2021 e permite duas ou mais legendas atuarem como uma. A união acontece por período mínimo de quatro anos, duas eleições – uma municipal e outra geral.
Então, no período de federação, as legendas partidárias devem atuar de forma unificada nas disputas eleitorais. Ou seja, definem em conjunto sobre as candidaturas que vão representar ambas.