Presidente estadual do PL, Aparecido Portela, conhecido como Tenente Portela, minimizou nesta quinta-feira (14) o racha com o deputado federal Marcos Pollon e afirmou que o partido tem a intenção de eleger seis deputados federais em 2026, em Mato Grosso do Sul.
Portela esteve na Câmara de Campo Grande um dia após retornar de Brasília, onde se reuniu com a presidência nacional do partido.
De lá, trouxe a certeza da posse de Reinaldo Azambuja (PSDB) no PL em MS, até o fim do mês de agosto deste ano, apesar de Pollon, deputado federal com maior número de votos em 2022, ser contra.
Desta forma, declarou: “Não existe isso. Vamos fazer juntos seis deputados federais em 2026”, sentenciou.
‘Fora Azambuja’
O protesto promovido por bolsonaristas em Campo Grande, no início do mês, expôs que o racha no PL segue vivo. Azambuja apareceu em adesivo ao lado dos nomes do presidente Lula (PT) e do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
O adesivo, que pedia “Fora Lula”, “Fora Moraes” e “Fora Azambuja”, foi compartilhado nas redes sociais do grupo “Resistência MS”. O material circulou durante a manifestação.
O deputado federal Marcos Pollon (PL) também foi barrado no trio elétrico do protesto. Ele teve que negociar com os participantes para poder subir. Contrariado, ele voltou a criticar a aliança do partido com o PSDB em 2024.
“Entregaram o PL para a porcaria [sic] do PSDB. Canalhas!”, exclamou. Após o evento, o parlamentar — o mais votado em 2022 — fez questão de esclarecer que não permitiria que o discurso fosse usado contra ele.
“Não vou admitir uso eleitoreiro numa situação desesperadora como essa”, disse, em publicação nas redes sociais, em alusão à crise política com o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal).
‘Minha mãe pariu um homem’
A briga é antiga, já que a articulação para que Azambuja assuma o partido e amplie espaço político em Mato Grosso do Sul, para tentar se eleger senador, também é. Pollon deixou a presidência do PL há um ano, quando foi substituído por Portela.
Assim, à época, publicou nas redes sociais duras críticas pelo seu partido, considerado de extrema-direita, unir-se a Azambuja, do PSDB, partido que historicamente faz alianças políticas.
Em um dos vídeos publicados nas redes sociais, Pollon cravou, ao sair da presidência, que sua mãe havia ‘parido um homem’.
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