O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) voltou atrás da desculpa dada para sentar na cadeira do presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), na ocupação do Plenário na última semana.
A princípio, o parlamentar afirmou que não estava entendendo o acontecia, pois era autista. Entretanto, após receber duas notificações da Corregedoria da Câmara, reconsiderou a narrativa e afirmou que não vai colocar a culpa no autismo.
“E deixo claro: não vou usar a questão do espectro autista para justificar meus atos. Tive plena consciência do que fiz e do que falei”, afirmou nas redes sociais. As representações da Corregedoria são por ter sentado na cadeira da presidência e pelo discurso durante ato pró-Bolsonaro em Campo Grande.

“Eu sou autista e não estava entendendo”
Dizendo ser autista, Pollon afirmou que não estava entendendo o que acontecia no momento em que o presidente tentou retomar a cadeira para comandar a sessão no dia do motim, no começo desde mês.
Pollon e o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) foram os últimos parlamentares a deixar o espaço no momento em que Motta tentou assumir sua função para iniciar os trabalhos.
“Estão dizendo que ele [Marcel van Hattem] sentou na cadeira do Hugo Motta e que ele me incentivou a ficar lá. Isso é mentira. Olhem as imagens. Eu sou autista e não estava entendendo o que estava acontecendo ali naquele momento”, argumentou Pollon após a situação.
O vídeo traz um trecho de um momento anterior em que ele diz para o colega do Novo: “Eu não entendi. Não vou sair”. Segundo a primeira versão de Pollon, ele afirmou que pediu a van Hattem que o acompanhasse até lá, para orientá-lo.
“E eu sentei na cadeira do Hugo Motta e ele sentou ao meu lado, pois é uma pessoa que eu confio. E falei: ‘Me orienta, pois pelo que nós combinamos haveria um rito para a desocupação do espaço, e esse combinado não foi cumprido. Nós desceríamos antes que o presidente subisse”, afirmou.
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