Políticos de MS embarcam em comitiva para acompanhar posse de Trump nos EUA

Lideranças da oposição iniciaram comitiva para acompanhar a posse do presidente eleito nos Estados Unidos da América, Donald Trump, que acontece na próxima segunda-feira (20). Sem ficar de fora, políticos de Mato Grosso do Sul já começam a desembarcar na ‘Terra do Tio Sam’ par acompanhar a cerimônia.

Integrante da bancada do Partido Liberal na Câmara dos Deputados, o deputado federal Marcos Pollon (PL) embarcou na madrugada para São Paulo, de onde deverá seguir para os Estados Unidos nesta sexta-feira (17).

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A assessoria de Pollon informou que cada político se organizou individualmente para ir à posse de Trump a pedido da ex primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que irá na cerimônia representado o marido, Jair Bolsonaro.

No entanto, não apenas congressistas deverão prestigiar a cerimônia. Da Assembleia Legislativa de MS, João Henrique Catan (PL) foi primeiro a desembarcar em terras norte-americanas, que já na noite desta quinta-feira (16) compartilhou a chegada para a posse de Trump. “Vamos representar MS”, disse o parlamentar.

A reportagem do Midiamax procurou outros políticos da direita em MS e aguarda retorno. O espaço segue em aberto.

Bolsonaro foi proibido de ir aos EUA

Michelle Bolsonaro (PL) representará Bolsonaro na posse de Donald Trump após o STF (Supremo Tribunal Federal) negar, nesta quinta-feira (16), a devolução do passaporte do ex-presidente, que queria ir à posse do presidente eleito nos Estados Unidos.

O ex-presidente confirmou a ida de Michelle aos EUA durante entrevista ao portal ‘Faroeste à Brasília’. Além da ex primeira-dama, Flávio Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro estarão presentes.

“No sábado de manhã, aqui do aeroporto de Brasília, tem um voo para os Estados Unidos. Minha esposa vai para lá, ela foi convidada e vai ter um tratamento bastante especial por conta da consideração que o presidente Trump tem para comigo”, disse Bolsonaro.

O ex-presidente também entrou com recurso após o ministro Alexandre de Moraes barrar a devolução de seu passaporte. Para o ministro, “não há dúvidas” que desde a decisão unânime da primeira turma do STF de reter o documento do ex-chefe do Executivo, “não houve qualquer alteração fática que justifique a revogação da medida cautelar”.

“O cenário que fundamentou a imposição de proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes, continua a indicar a possibilidade de tentativa de evasão do indiciado Jair Messias Bolsonaro, para se furtar à aplicação da lei penal, da mesma maneira como vem defendendo a fuga do país e o asilo no exterior para os diversos condenados com trânsito em julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal em casos conexos à presente investigação e relacionados à tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, diz a decisão.

A defesa de Bolsonaro alega que os argumentos apresentados por Moraes para barrar a viagem “não coadunam com a realidade, ou não servem como fundamento para impedir a viagem pontual do peticionário [Jair Bolsonaro]”.

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