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Política

‘Perseguindo a oposição para não terem concorrentes’, diz Pollon sobre Bolsonaro réu

O deputado sul-mato-grossense considera que o julgamento uma tentativa de humilhação
Vinicios Araujo -
Pollon em discurso na Câmara dos Deputados. Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) atribui o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), programado para iniciar na terça-feira, 02/09, como uma forma de minimizar a concorrência à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.

Ao Jornal Midiamax, o parlamentar critica a condução do processo liderado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e afirma que o ex-presidente não teve ‘direito ao contraditório’.

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“Não é o início do julgamento, é o início da condenação de Bolsonaro. Bolsonaro já foi pré-julgado, sem acesso ao devido processo legal, sem direito ao contraditório, a partir de fatos criados pela imaginação doentia de Alexandre de Moraes, com objetivo de colocar medo na população”, afirmou Pollon.

O deputado sul-mato-grossense ainda considera que o julgamento é uma tentativa de humilhação a quem ele considera “o maior símbolo de toda direita do Brasil”.

“Estamos vivendo em uma ditadura. Estão perseguindo a oposição para não terem concorrentes nas eleições de 2026. A história irá julgar o ministro Alexandre de Moraes e será colocado na mesma prateleira que outros ditadores”, ressaltou.

Bolsonaro entre os réus

Jair Bolsonaro, 38° presidente da República do Brasil, enfrentará o julgamento da 1ª Turma do STF a partir desta terça-feira, 02/09.

Ele e outros sete acusados nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023 são julgados por pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Somente o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que, atualmente, é deputado federal, conseguiu benefício de suspensão de parte das acusações, respondendo assim a três dos cinco crimes. A regra é garantida na Constituição.

Ramagem continua respondendo pelos crimes de golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Além de Bolsonaro e Ramagem, integram o banco dos réus:

  • Almir Garnier – ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
  • Augusto Heleno – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  • Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto – ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice na chapa de 2022;
  • Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

O julgamento pode levar para a prisão o ex-presidente da República e generais do Exército pela acusação de golpe de Estado. A medida é inédita desde a redemocratização do país.

A 1ª Turma é composta por Alexandre de Moraes, que é o relator do caso, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Foram reservadas cinco sessões para o julgamento, que ocorrerão nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro.

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