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Política

‘Ou governo, ou senado’: Pollon promete acirrar disputa no PL e não descarta mudança de partido

Pollon admitiu já ter recebido convites de seis partidos diferentes, inclusive do Republicanos
Vinicios Araujo -
Marcos Pollon, em manifesto nesta quarta-feira na Avenida Afonso Pena. Foto: Vinicios Araújo, Midiamax

O deputado federal Marcos (PL-MS) afirmou que seu objetivo é disputar o Governo de nas próximas eleições. A busca pelo cargo promete acirrar disputa dentro do partido para viabilização do projeto. Caso contrário, o plano B vai ser ‘brigar’ por uma das duas cadeiras do senado que estarão em jogo no próximo ano. A reeleição à Câmara dos Deputados, segundo ele, “ainda nem é plano C”.

Ao Jornal Midiamax, Pollon garantiu que não entrou na política “para se divertir ou ganhar dinheiro”, mas com o propósito de “impedir que o Brasil se torne uma ditadura”. Diz estar pronto para enfrentar o que classifica como o “establishment” e mira a construção de uma candidatura forte dentro ou fora do Partido Liberal.

“Se eu não conseguir viabilizar [a candidatura ao governo], eu vou tentar Senado. Se eu não conseguir viabilizar, eu vou pensar na reeleição. Reeleição ainda nem é plano C”, disse.

Ele reconhece o desafio que será enfrentar o projeto de reeleição de Eduardo Riedel. “A chance de êxito hoje é muito difícil, eu sei o tamanho que o governador tá, eu sei que ele tem uma aprovação muito grande, eu sei que é praticamente tranquilo, mas é aquela história, vontade a gente tem direito de ter, né? Hoje eu me sinto preparado e acho que seria muito divertido a minha presença no debate. Enriqueceria”, declarou.

O parlamentar defende que, mesmo como deputado, tem conseguido protagonismo nacional em temas como segurança e direito ao armamento. Citou como exemplo a atuação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, onde ajudou a destravar projetos mesmo sem ter mandato naquela Casa.

“Hoje eu acho que, como deputado, eu não tenho a mesma oportunidade de fazer o que o Senado não está fazendo”, criticou em argumento para defender seu espaço na corrida pela vaga ao congresso.

Pollon admitiu já ter recebido convites de seis partidos diferentes, inclusive do Republicanos, que atualmente compõe a base do governador Eduardo Riedel (PSDB). Disse que ficou lisonjeado com os convites, mas afirmou que sua decisão dependerá de duas condições: apoio real à sua linha ideológica e estrutura para disputar “para ganhar”.

“Tem que ver duas coisas: primeiro, se existe algum que vai ter coragem, que não seja de esquerda, pelo menos de centro, que vai ter coragem de abraçar o desafio. Segundo, se vai ter estrutura para abraçar o desafio com seriedade, porque eu não vou entrar para fazer graça. Se eu for, é para ganhar. Embora seja improvável, não é impossível. Então são muitas variáveis, que grupo que estaria pronto pra isso, que grupo que estaria disposto nisso”, afirmou.

Questionado se apoiaria Reinaldo Azambuja, Pollon desconversou, disse que é cedo para avaliar, mas reafirmou que só pedirá votos a quem defenda explicitamente o de ministros do Supremo Tribunal Federal.

“Meu voto é exclusivamente ideológico. Vou pedir voto para senadores comprometidos com o impeachment e com a alteração do Supremo. Explicitamente. Porque segredo a gente fala pra esposa”, disparou.

Sobre a possível candidatura da esposa do deputado Rodolfo Nogueira, a vice-prefeita de Gianni Nogueira, ao senado, Pollon evitou comentar. Disse que ‘o assunto’ já foi deliberado internamente pela sigla.

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