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Política

Obras para garantir abastecimento de água em aldeias indígenas devem iniciar em 2026, promete Riedel

Parte dos recursos federais foi liberado recentemente e a previsão é que obras iniciem no início do próximo ano
Thalya Godoy -
Comunidades indígenas sofrem com falta de água há anos. (Marcos Morandi, Midiamax)

O liberou R$ 36 milhões dos R$ 55 milhões previstos em emendas da bancada federal para soluções da falta de água em aldeias indígenas de . De acordo com o governador Eduardo Riedel (PP), nesta sexta-feira (5), a expectativa é que as obras iniciem até o início do próximo ano em Dourados, município a 249 km de .

Diversas comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul tem sofrido com a falta de água. Em novembro de 2024, indígenas das comunidades Jaguapiru e Bororó, em Dourados, bloquearam MS-156, que liga Dourados a Itaporã, em protesto pela falta de água nas aldeias. Na época, o calor era intenso, com previsão de temperatura na casa dos 40ºC. 

“A água tem recursos importantes porque nós falando de Jaguapiru e Bororó em Dourados, que é um bloco, e todas as outras comunidades indígenas que aí é um recurso de Itaipu [Binacional] que nós estamos viabilizando. O que foi disponibilizado agora, desde aquela conversa nossa do ano passado, é o recurso da Emenda Federal de bancada, que foram R$ 53 milhões colocados que estava contingenciado pelo governo federal e foi liberado direcionado ao estado para que ele possa executar essas emendas”, explicou Riedel. 

O chefe do executivo estadual disse que aguardam os recursos de Itaipu e, quando estiverem disponíveis, irão executar o projeto da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul). 

Em junho do ano passado, foi assinado um termo de colaboração de R$ 60 milhões com a Itaipu Binacional para obras de ampliação e melhoria dos sistemas de abastecimento de água em aldeias de seis cidades do Estado. A previsão era que os recursos beneficiariam aldeias índigenas de e Limão Verde (Amambai); Tey Kuê (Caarapó); Taquara (Juti); Porto Lindo (Japorã); Pirajuí (Paranhos); e Sassoró e Jaguapiré (Tacuru).

“A partir do momento que os recursos forem destravados, a gente tá contratando os projetos e deve terminar em dois ou três meses. Então, para o final do ano ou começo, imagino que mais no começo do ano, devemos estar em obras ali em Dourados”, pontuou.

Em junho deste ano, uma das caixas d’água instaladas na Aldeia Jaguapiru, em Dourados, desabou durante a madrugada 16 dias após ser inaugurada, gerando preocupação na comunidade local. A estrutura, que fazia parte de um projeto para amenizar a falta de água, foi entregue pelo MPI (Ministério dos Povos Indígenas).

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