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Política

No Fórum Brics, Tereza Cristina e Nelsinho Trad criticam medidas protecionistas: ‘Ameaçam a paz’

Fórum ocorre no Congresso Nacional, em Brasília
Dândara Genelhú -
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Senadores de MS (Saulo Cruz, Agência Senado)

Nesta terça-feira (3), os senadores de (PP) e (PSD) representaram o Brasil no 11º Fórum Parlamentar do Brics. O evento é sediado em território brasileiro neste ano e acontece no Congresso Nacional. Os parlamentares criticaram medidas protecionistas do comércio internacional.

Presidente da CRE (Comissões de Relações Exteriores), Nelsinho disse que o protecionismo “não nos conduzirá à paz e à prosperidade que defendemos e aspiramos”. Assim, destacou que há preocupação real sobre a queda do multilateralismo.

“Estamos seriamente preocupados com a perspectiva de fragmentação da economia global e enfraquecimento do multilateralismo”, apontou. Logo, defendeu que “o Brics propicia aos países em desenvolvimento uma plataforma relevante para expressar suas preocupações e interesses, bem como para participar ativamente da promoção de uma ordem internacional mais justa e inclusiva”.

No mesmo sentido, a vice da Comissão, a senadora Tereza Cristina, destacou que as medidas protecionistas ameaçam a paz. Então, defendeu resposta ao movimento.

“Devemos responder, conjuntamente, ao recrudescimento do protecionismo, à erosão do multilateralismo, à crise de confiança, à perda de canais de diálogo e às ameaças a uma paz duradoura”, disse. Sobre o Fórum, considerou como “oportunidade histórica, e a inação não será perdoada. É o momento de agir. E, enquanto parlamentos, temos essa responsabilidade perante nossos povos”, afirmou.

Fórum Brics

O evento acontece em Brasília, entre os dias 3 e 5 de junho. O encontro reúne parlamentares dos países-membros do Brics, como Brasil, China, Rússia, Índia, África do Sul, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Irã e Egito. 

Entre os temas previstos para o fórum estão mulheres, meio ambiente, inteligência artificial, paz e segurança. Por fim, são parceiros: Cuba, Belarus, Bolívia, Nigéria, Cazaquistão e Tailândia.

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