O vereador Maicon Nogueira (PP) disse que irá coletar assinaturas dentro dos terminais de ônibus de Campo Grande, mesmo que a Agetran (Agência Municipal de Trânsito de Campo Grande) negue o pedido. A petição pelo fim do contrato com o Consórcio Guaicurus passou das 7,5 mil assinaturas nesta semana.
“Se não houver autorização, nós vamos mesmo assim. O que nós fizemos foi, de maneira cordial, enviar um ofício mostrando os horários em que nós vamos fazer as ações”, explicou Maicon ao Midiamax.
Contudo, destacou que “não existe nenhuma regra que impeça o vereador de adentrar um espaço público para fazer uma campanha de conscientização ou ter mesmo um protesto”. Então, disse que a Agência deve negar o acesso. “O que nós temos de informação é que não será autorizado.”
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“Não tendo essa normativa, nós vamos fazer”, garantiu o político. Nos primeiros dias, a média diária era de mil assinaturas por dia na petição. Entretanto, o engajamento caiu com o passar na semana. Maicon garantiu que, de maneira itinerante, vai percorrer alguns bairros nos próximos dias.
Ele citou as Moreninhas, Nova Lima, Coophasul, Vila Nasser e Jardim Noroeste. “[…] realmente não é somente pegar assinatura; é uma campanha de conscientização para as pessoas compreenderem que a tarifa é muito cara perto da qualidade que essa empresa nos oferece”, afirmou.

Confira como assinar
Interessados em apoiar a petição podem realizar assinatura direto do celular. Para isso, basta abrir o site com o documento e preencher os dados solicitados.
Nome completo, telefone e CPF são as informações solicitadas. Então, para acessar o site e participar da petição, clique aqui.
Petição pelo fim do contrato do Consórcio
O documento divulgado pelo vereador Maicon aponta “inúmeras e reiteradas falhas na prestação dos serviços pelo Consórcio Guaicurus”. Assim, pede a adoção da medida extrema para intervenção por parte da Prefeitura de Campo Grande.
A concessão foi alvo de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara de Campo Grande. Entre os descumprimentos contratuais apontados pela Comissão, estão: “A manutenção de frota envelhecida, em desacordo com os limites contratuais; ausência da contratação de seguro obrigatório; deficiências graves na manutenção preventiva e na acessibilidade dos veículos; e precariedade operacional, com frequentes atrasos, quebras e superlotação dos veículos”.
Portanto, a petição pontua que “tais práticas não apenas afrontam o contrato e a legislação, como também prejudicam diretamente a população campo-grandense, que depende do transporte coletivo para trabalhar, estudar e exercer sua cidadania de forma digna”.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)