MS sedia seminário internacional sobre Rota Bioceânica em fevereiro

Autoridades de quatro países devem participar do seminário em MS

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Rota Bioceânica Capricórnio (Reprodução, Governo Federal)

Em fevereiro, Mato Grosso do Sul será sede do Seminário Internacional da Rota Bioceânica. O Estado será o centro das discussões sobre o corredor bioceânico que liga o Brasil, por MS, a países da América do Sul.

O evento previsto de 18 a 20 de fevereiro deve contar com autoridades do Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. A programação será realizada em Campo Grande, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo.

Entre os painéis e apresentações previstas, estão debates sobre os desafios e oportunidades que a Rota Bioceânica irá criar. Entre eles, a construção da ponte que ligará Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (Paraguai), considerada essencial para consolidar a rota rodoviária entre os oceanos Atlântico e Pacífico.

Faltando duas semanas para o encontro, mil vagas foram preenchidas. Assim, o evento está com inscrições encerradas. Confira a programação completa aqui.

Rota Bioceânica

O Governo Federal detalhou, no Relatório 2024 do projeto Rotas de Integração Sul-Americana, informações sobre 190 obras espalhadas pelos 11 estados fronteiriços. A Rota Bioceânica, que passa por Mato Grosso do Sul, faz parte deste ‘megaprojeto’.

O documento traz o mapeamento do status de atuação da administração pública federal nas regiões de fronteira do Brasil com os vizinhos sul-americanos. Em MS, a Rota 4 ainda tem três frentes que continuam com obras em execução.

  • A ponte binacional Brasil-Paraguai, sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta (PY);
  • O contorno rodoviário para acesso à ponte, na BR-267, em Porto Murtinho;
  • E o asfaltamento de trecho de 225 km na Picada 500, estrada de terra no Chaco paraguaio, que dá seguimento à rodovia brasileira.

O restante desse ramal está pronto: no Brasil, no Chaco do Paraguai, na subida da Cordilheira dos Andes na Argentina e no Deserto do Atacama do Chile. Melhorias e adaptações ainda serão necessárias nas aduanas e na ponte binacional sobre o Rio Pilcomayo, entre Pozo Hondo (Paraguai) e Misión La Paz (Argentina).

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