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Política

Moção a Nikolas Ferreira na Câmara de Campo Grande gera embate entre vereadores do PT e PL

Jean Ferreira (PT) criticou o que considerou a romantização da letalidade policial e se posicionando contra a homenagem a Nikolas Ferreira.
Vinicios Araujo, Fábio Oruê -
André Salinero (PL), Jean Ferreira (PT) e Rafael Tavares (PL) protagonizaram debate. Fotos: Câmara de Vereadores

A proposta de duas moções apresentadas por vereadores do Partido Liberal desencadeou debate acalorado na Câmara Municipal de .

A discussão começou após o vereador Rafael Tavares (PL) apresentar moção em apoio à atuação de um policial que resultou na morte de um suspeito. Na sequência, Salineiro propôs a homenagem ao deputado mineiro, que participa de evento na Capital nesta sexta-feira (16).

O vereador Jean Ferreira (PT) manifestou indignação diante das duas moções, criticando o que considera a romantização da letalidade policial e se posicionando contra a homenagem a

Ele citou episódios polêmicos envolvendo o parlamentar mineiro, como ataques a uma professora trans da Rede Municipal e o uso da própria imagem para incitar seguidores.

Jean também lembrou votações de Nikolas na Câmara Federal, como o posicionamento contrário à isenção de impostos sobre medicamentos contra o câncer e itens da cesta básica.

“Parabenizar ‘cancelar CPF’? Matar? Temos que ter esse cuidado. Isso não parece coisa de quem se diz cristão. […] Também vou me posicionar contra a moção ao deputado Nikolas Ferreira. Ele atacou uma professora daqui, me atacou também. Além disso, votou contra pautas importantes para a classe trabalhadora”, disse Jean.

Em defesa da proposta, Herculano (Republicanos) exaltou o deputado como “referência da direita” e afirmou que a presença dele em Campo Grande atrai jovens interessados em . “Vai estar na nossa Capital, estaremos lá juntos. O Nikolas tem sido uma referência para aqueles que querem discutir a temática da direita”, declarou.

O vereador Wilson Lands (Avante) reforçou o apoio ao parlamentar mineiro e alfinetou a bancada federal do PT por não apoiar a criação de uma comissão para apurar desvios no INSS. “Nikolas é o deputado federal mais votado da história. Trouxe trabalho e referência à Câmara. Vamos recebê-lo muito bem em Campo Grande”, afirmou.

Já Rafael Tavares voltou a defender a moção que exaltava a ação letal do policial. “Fico feliz quando um policial cancela o CPF de um bandido. Isso mostra que nosso imposto está sendo bem utilizado. Triste seria se o contrário acontecesse”, disse.

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