A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados baixou para 30 dias o pedido de suspensão do mandato do deputado federal Marcos Pollon (PL). Após requerimento da Corregedoria, a Diretoria da Casa solicitou, nesta terça-feira (23), a suspensão de três deputados.
Deputado por Mato Grosso do Sul, Pollon é apontado como um dos protagonistas do motim que travou as votações na Casa de Leis no início de agosto. Além de Marcos Pollon (PL), são implicados Zé Trovão (PL-SC) e Marcel van Hattem (Novo-RS).
O parecer do relator, Diego Coronel (PSD-BA), aponta que os três tiveram papel de protagonismo no motim. Na ocasião, Trovão tentou impor uma espécie de barreira física para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) não retomar o controle da Casa.
Além disso, Pollon e Van Hattem foram os últimos a ceder a cadeira para Motta no processo de retomada dos trabalhos Legislativos.
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Baixa da suspensão
A Corregedoria pediu 120 dias de suspensão para Pollon. O deputado de MS recebeu penalidade maior que o dos colegas, que tinham 30 dias de suspensão sugeridos.
No entanto, a Mesa Diretora igualou o tempo de suspensão para todos. Ou seja, o documento encaminhado ao Conselho de Ética considera 30 dias de suspensão para Pollon.
A recomendação do relator também abarcava censura escrita para os três. Ademais, aponta a recomendação para: Allan Garcês (PP-MA), Bia Kicis (PL-DF), Carlos Jordy (PL-RJ), Caroline de Toni (PL-SC), Domingos Sávio (PL-MG), Julia Zanatta (PL-SC), Nikolas Ferreira (PL-MG), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Pr. Marco Feliciano (PL-SP), Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL; e Zucco (PL-RS), líder da oposição.
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Relembre
No início de agosto os deputados de oposição ocuparam o plenário das Casas — Senado e Câmara dos Deputados. No total, foram mais de 30 horas de obstrução dos trabalhos.
Assim, após prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), aliados ocuparam as mesas da Câmara e do Senado. Logo, pediram anistia, fim do foro privilegiado e impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre Moraes.
O fim do motim foi marcado pela negociação da votação da PEC da Blindagem. O texto dificulta a prisão de deputados e senadores, já que a ação criminal passaria por votação nas Casas primeiro.
Por fim, o texto entrou em urgência na Câmara e recebeu aprovação dos deputados. Agora, aguarda tramitação no Senado.
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