O deputado federal Marcos Pollon (PL) colocou o nome à disposição do partido para ser pré-candidato ao Governo do Estado após racha e descontentamento no partido ao filiar o ex-governador Reinaldo Azambuja na legenda para disputar ao Senado em 2026.
O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, esteve em Campo Grande neste último domingo (21) para participar do ato de filiação do Azambuja, que migrou do PSDB ao PL. O evento contou com a presença de vários políticos de direita, mas alguns que já eram contra a filiação do ex-tucano não compareceram.
Pollon vinha criticando a filiação do ex-tucano à sigla e, por não conseguir concorrer ao senado pelo partido em 2026, disse que o nome está à disposição para concorrer à vaga no governo do Estado, mas o PL já anunciou apoio à reeleição do atual governador de MS, Eduardo Riedel (PP).
Riedel foi secretário de Azambuja durante o governo do Estado e recebeu o apoio do ex-tucano durante toda a campanha. Ao lado de Teresa Cristina (PP), o atual governador participou do evento do PL deste domingo e recebeu apoio dos líderes da sigla.
Racha
“Coloco meu nome como pré-candidato ao governo, para que a direita tenha representação verdadeira em Mato Grosso do Sul. Não estive no evento por compromissos de agenda previamente assumidos”, disse.
Valdemar da Costa Neto disse que a decisão de quem participa das eleições é do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ainda no evento de filiação, o presidente do partido defendeu Pollon, classificando como injustiça a recomendação da Corregedoria pela suspensão de 120 dias do deputado federal como punição pela obstrução à mesa diretora da Câmara dos Deputados, em protesto pela anistia aos presos políticos de 8 de janeiro. “Isso é muito ruim para o próprio congresso. Não deviam suspender ninguém”, declarou.
O presidente do PL também destacou que a manobra de obstrução física da mesa diretora da Câmara dos Deputados é algo corriqueiro dentro do parlamento e que nunca houve suspensão de parlamentares de esquerda que ocuparam a cadeira da presidência.
“Sempre aconteceu isso na câmara. PT já ficou sentado na mesa lá por quinze dias. Nunca suspenderam ninguém. Acho uma injustiça suspender agora. Isso é muito ruim para o próprio congresso. Não deviam suspender ninguém. Deviam dar uma advertência e acabou. Teve muitas manifestações nesse sentido no congresso. Lembra da atual governadora do Rio Grande do Norte. Ela sentada, jantando na mesa do presidente. Sentada na cadeira do presidente. Agora temos o governo contra nós. E o governo federal está trabalhando contra a gente”, disse Valdemar.
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