O vereador Maicon Nogueira (PP) desmentiu unanimidade em votação do relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus. Nesta sexta-feira (12), na entrega do relatório final, o vereador membro da Comissão afirmou que não assinou o documento. Assim, prepara um relatório anexo para entregar aos vereadores da Câmara de Campo Grande na próxima sessão.
“Eu não assinei, eu participei, concordo com os termos apresentados no relatório. Penso que esse é um relatório rico, muitas das considerações que estão ali me contemplam, ajudei a construir”, disse sobre o documento.
Antes da entrega do documento, a relatora vereadora Ana Portela (PL) informou que havia conseguido unanimidade pela aprovação do relatório final da CPI. Contudo, o vereador do PP considerou que “foi um lapso por parte dela dizer que foi unanimidade”.
Logo, Maicon explica que não votou no documento final. “Ela [unanimidade] acaba sendo pelos que votaram. Eu não votei. Não que eu me opusesse ao relatório”, pontuou.

Diretores do Consórcio
Para o vereador, alguns pontos do relatório precisam de ajuste. Entre eles, a escolha dos diretores do Consórcio. Maicon defendeu a nomeação dos membros da diretoria do grupo de empresas.
“Existem alguns pontos que não foram contemplados e que na minha posição, eu acho que deveriam ter sido contemplados. A nomeação dos diretores, assim como foi indicado por nós, também nomear os diretores da autarquias”, apontou.
Então, disse que os ‘chefões’ do Consórcio precisam de uma escolha nominal. “Eu acredito que deveria ter sido nomeado o senhor João Resende e o senhor Paulo Vitor Brito, que são diretores do Consórcio. Acredito que poderia ter sido nominal nestes casos”, explicou.
Ademais, apontou que as medidas deveriam ter efeito a curto prazo. É o caso da “sugestão da câmara arbitral, foi um ponto que eu não concordo”, disse após apresentação do documento final.
“Acho que a medida traria pouco efeito a curto prazo e eu defendi nas minhas contribuições, no relatório que eu criei, a sugestão de uma urgência de intervenção por parte do Executivo dentro do Consórcio. É um ato legal, administrativo e que cabe única e exclusivamente de maneira unilateral ao poder concedente. Assumir o comando da operação por meio de um interventor”, detalhou a ideia defendida por ele.
O parlamentar explicou que a sugestão está inclusa no documento que elaborou para apresentar ao plenário na próxima semana. “É uma medida que defendi e não foi incorporado essas medidas e outras também que eu vou apresentar na terça-feira, não foram incorporadas dentro que foi aprovado”, lamentou.
‘Mais agudo’, sugere vereador
Por fim, ressaltou que o relatório não perde força com a falta de unanimidade na votação de aprovação dentro da Comissão. Então, esclareceu: “Não estou dizendo que este relatório está ruim. Esse relatório está ótimo. Só penso que ele poderia ter sido mais agudo”.
Maicon reforçou que o documento que entregará entra como anexo ao relatório final. “E vou levar ao Ministério Público os apontamentos que eu acho pertinente, minha equipe que acha pertinente”, disse.
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