A CPI do Transporte Público foi considerada pelo vereador Lívio Leite (União Brasil) como um dos marcos relevantes da Câmara de Campo Grande neste primeiro semestre. O parlamentar, que preside os trabalhos da comissão, considera que a investigação se transformou em um “grande fato midiático”.
“Acho que a abertura da CPI já no primeiro início do trabalho também foi algo que recebeu o apelo da população para que isso acontecesse. Em razão da CPI, naturalmente, ter tido todo um apelo, uma boa cobertura da imprensa, eu acho que foi um grande apelo, foi um grande fato midiático, mas que ela não se encerra nisso”, afirmou o parlamentar.
Lívio afirma que a comissão vai entregar o relatório e considera este como um primeiro passo para que Campo Grande “possa construir realmente uma política de transporte coletivo, para que a Prefeitura possa encarar isso como uma política pública e que o usuário seja o maior beneficiado”, afirmou.
“Então acho que é um primeiro semestre bastante proveitoso. Isso só leva a gente a ter mais motivação porque ainda tem mais três anos e meio pela frente. Mas nós acreditamos que começamos a auxiliar Campo Grande numa reconstrução da cidade”, aponta o parlamentar.
Audiências, denúncias e gastos
A CPI do Transporte Público iniciou suas oitivas em abril. Desde então, gestores do Consórcio Guaicurus, empresa responsável pela concessão exclusiva do serviço, membros da administração pública ligados à regulação e fiscalização do contrato bilionário, ex-funcionários e usuários dos ônibus que circulam na Capital foram ouvidos, coletando uma série de elementos que podem indicar irregularidades no serviço prestado ao cidadão campo-grandense.
As denúncias miram especialmente a precariedade da frota, que além de provocar transtorno na rotina dos usuários, compromete a qualidade do transporte e não retribui os lucros milionários obtidos pelo Consórcio Guaicurus, que alega estar em déficit financeiro.
Para apurar as ‘desculpas’ dos empresários, a CPI contratou assessorias contábeis e jurídicas ao valor de R$ 140 mil para devassa nas contas da companhia, que já passou por pente fino em outras ocasiões, e volta a ser alvo de perícia contábil para reconhecer se de fato está em desconformidade ao que entrega na prestação do serviço de transporte coletivo da Capital.
Veja aqui toda cobertura do Jornal Midiamax sobre a CPI do Transporte Público.
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