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Política

Governo diz que tomará medidas após operação da PF na Agraer-MS

A operação realizou 11 mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Rio Brilhante desde a manhã desta quinta-feira
Evelin Cáceres -
Polícia Federal está desde cedo no prédio da Agraer em Campo Grande (Henrique Arakaki, Midiamax)

O governo do Estado de informou, por meio de uma nota breve na manhã desta quinta-feira (8), que tomará ‘medidas cabíveis’ após a deflagração da Operação Terra Nullius.

Segundo a nota, “o governo estadual acompanha a operação ‘Pantanal Terra Nullius’ e colabora com a apuração. Tão logo tenhamos novas informações acerca das investigações, as medidas cabíveis serão tomadas”.

A operação realizou 11 mandados de busca e apreensão em e desde a manhã desta quinta-feira.

Fazendeiros da região do Pantanal, empresários e servidores da (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul) são alvos da ação.

A empresa Toposat, de georreferenciamento, também é alvo, assim como os condomínios de luxo TerraVille, Dama 1 e 3 e Alphaville 4. A ação ocorreu para desarticular um esquema de grilagem de terras da União no Pantanal sul‑mato‑grossense e fraudes na emissão e comercialização de Cotas de Reserva Ambiental — ou Títulos de Cota de Reserva Ambiental Estadual.

As investigações indicam que empresários e fazendeiros da região, em conluio com servidores da Agraer falsificavam documentos e os inseriam em processos administrativos de titulação para obterem áreas situadas dentro do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, localizado em faixa de fronteira.

Foi pedido sequestro de bens e bloqueio de valores que podem superar R$ 3 milhões. Os envolvidos poderão responder, entre outros, pelos crimes de associação criminosa, usurpação de bens da União, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema público e infrações ambientais.

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