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Política

Feminicídio zero: MS pode ganhar ‘bancões’ vermelhos em praças para levar reflexão sobre crime

Projeto tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul; bancos informam canais para denúncias
Thalya Godoy -
Iniciativa está presente em 12 estados. (Divulgação IBC)

A discussão e conscientização contra o feminicídio pode chegar às ruas de com a instalação de bancos vermelhos gigantes em locais públicos movimentados, como praças. O mobiliário chamativo visa estimular a reflexão sobre as mortes de mulheres e informar contatos de emergência para as vítimas, como o 180 (Central de Atendimento à Mulher) e o telefone da Casa da Mulher Brasileira.

De acordo com dados do Sigo-MS, Mato Grosso do Sul registrou 18 feminicídios neste ano. A última foi Michely Rios Midon Oure, morta pelo próprio filho em Glória de Dourados. No ano passado, foram 35 registros, enquanto em 2023 foram 30 feminicídios. Em 2022, foram 44 mortes. 

A proposta apresentada na (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) é de que o Estado se junte a outras 12 unidades da Federação que participam do Projeto Banco Vermelho Gigante, promovido pelo IBC (Instituto Banco Vermelho), fundado em novembro de 2023. A ideia é “sentar, refletir e agir” a favor do feminicídio zero.

IBC começou em 2023 e chegou a outros estados. (Divulgação IBC)

A autoria do PL (Projeto de Lei) 182/2025 é do deputado estadual Antonio Vaz (Republicanos). O partido realizou nesta semana uma conversa com lideranças femininas e, entre os convidados, estavam representantes do Instituto Banco Vermelho.

O PL prevê ações de conscientização em escolas, universidades, rodoviárias, aeroportos e outros lugares de grande circulação de pessoas. Outra ideia é realizar uma premiação para os melhores projetos relacionados à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher e à reintegração da vítima. 

As medidas estariam em alinhamento com as ações do mês Agosto Lilás, dedicado à conscientização sobre a Lei Maria da Penha. No ano passado, o Projeto Banco Vermelho foi incluído na Campanha Agosto Lilás (Lei nº 14.448/2022), por meio da Lei Federal nº 14.942, de 31 de julho de 2024, sancionada pelo presidente Lula (PT).

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