O protesto promovido por bolsonaristas em Campo Grande, na manhã deste domingo (3), expôs racha entre políticos. Um grupo incluiu o ex-governador e futuro presidente estadual do PL (Partido Liberal), Reinaldo Azambuja, na lista de alvos do protesto. O líder tucano apareceu em adesivo ao lado dos nomes do presidente Lula (PT) e do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.
O adesivo pedia “Fora Lula”, “Fora Moraes” e “Fora Azambuja” foi compartilhado nas redes sociais do grupo “Resistência MS”. O material circulou durante a manifestação de hoje.
Além disso, o deputado federal Marcos Pollon (PL) foi barrado no trio elétrico do protesto. Ele teve que negociar com os participantes para poder subir. Contrariado, ele voltou a criticar a aliança do partido com o PSDB em 2024.
“Entregaram o PL para a porcaria (sic) do PSDB. Canalhas!”, exclamou. Após o evento, o parlamentar – o mais votado em 2022 – fez questão de esclarecer que não permitiria que o discurso fosse usado contra ele.
“Não vou admitir uso eleitoreiro numa situação desesperadora como essa”, disse em publicação nas redes sociais, em alusão à crise política com o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal).
Racha na direita
Parte do grupo bolsonarista de Mato Grosso do Sul não aceitou a movimentação política nas eleições municipais de 2024 que levou o PL a retirar a candidatura própria e apoiar o tucano Beto Pereira na disputa pela prefeitura de Campo Grande.
A negociação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Azambuja rifou várias candidaturas do PL no interior de Mato Grosso do Sul, algumas articuladas pelo deputado federal e então presidente estadual do PL, Marcos Pollon.
A insatisfação de Pollon com o arranjo político do diretório de se aliar ao PSDB – que interpretam como um partido de esquerda e oposto ao bolsonarismo – foi expressa em discurso durante o buzinaço na Capital neste domingo.
Nas redes sociais, apoiadores concordaram com a fala do deputado federal. “Justamente pra não dar palco pra PL/PSDB eu resolvi não ir!” e “Corretíssimo”, foram alguns dos comentários.
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