Pular para o conteúdo
Política

Em MS, deputados do PL criticam indicação de punição aos políticos que participaram de ‘motim’

Congressistas ocuparam a Mesa Diretora em 5 e 6 de agosto em forma de protesto para pressionar a votação do projeto da anistia
Thalya Godoy, Renata Volpe -
Deputados ocuparam plenário em 5 e 6 de agosto. (Agência Brasil)

Deputados estaduais de entraram em debate, na sessão ordinária desta terça-feira (12), devido à análise da indicação que poderia autorizar a Casa de Leis a pedir punição aos deputados e senadores envolvidos no “motim” no Congresso Nacional em 5 e 6 de agosto. 

Clique aqui para seguir o Jornal Midiamax no Instagram

O grupo bolsonarista decidiu ocupar a Mesa Diretora da Câmara em tentativa de pressionar que seja colocado em votação o projeto que trata da anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

A mobilização aconteceu após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passar a cumprir prisão domiciliar por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) por violar medidas cautelares, como uso de redes sociais de terceiros para agradecer apoiadores que participaram das manifestações em 5 de agosto.

A Corregedoria da Câmara dos Deputados recebeu pedidos de representação contra 14 deputados — incluindo Marcos Pollon (PL-MS), que vão de suspensão a perda de mandato.

A deputada Camila Jara (PT-MS) ficou de fora desta lista da presidência da Mesa Diretora, mas um pedido de representação foi entregue pelo PL e Novo diretamente à Corregedoria, depois que a congressista trocou empurra-empurra com Nikolas Ferreira (PL-MG). 

Debate em MS

Em Mato Grosso do Sul, a deputada estadual Gleice Jane (PT) pediu que seja enviada uma indicação da Alems à para ser aberta uma representação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética contra os deputados federais e senadores que promoveram atos que prejudicaram o regular funcionamento no Congresso Nacional.  

O documento foi colocado em votação na sessão desta terça-feira (12), recebendo oito votos contrários e dois de apoio. Contudo, foi retirado de pauta devido à falta de quórum. 

Deputados do partido de Bolsonaro criticaram a indicação. (PL) disse que a “hipocrisia da esquerda não tem fim”.

“Eles já agiram assim, eles obstruíram também o trabalho na Câmara, na época pedindo Lula Livre. E eles se esquecem disso. Então, quero registrar meu voto aí, não”, afirmou. 

O deputado João Henrique Catan (PL) fez referências, sem dizer o nome, à deputada federal Camila Jara. “Seria a nossa casa solicitando e requerendo que outro poder tomasse uma iniciativa que compete exclusivamente esse outro poder, o que é algo completamente ilegal”, defendeu Catan. 

Já a autora da proposta, deputada Gleice Jane, defendeu a legitimidade do pedido e a deputada Camila Jara. A parlamentar diz que o deputado mineiro caiu após a cadeira da presidência ter sido empurrada contra ele quando Hugo Motta (Republicanos-PB) levantou. 

“Quero dizer que os deputados são livres para apoiar ou não a prática adotada no Congresso Nacional. Eu acho que é legítimo também se os deputados derrubarem essa indicação. É uma escolha política e não jurídica desse processo. Mas quero dizer aqui que essa moção, que é a indicação, tem como objetivo fazer um debate sério sobre os rumos que o país vai tomando. Porque no momento em que nós temos pautas sérias sendo debatidas no país, nós tivemos um motim de um grupo que queria parar a casa legislativa”, afirmou a petista.

A deputada Gleice Jane também protocolou um pedido para que seja encaminhada uma moção de protesto aos congressistas — “notadamente os deputados federais que lideraram e, conforme indícios, os senadores que aderiram aos atos — que, nos dias 5 e 6 de agosto de 2025, obstruíram, tumultuaram e deliberadamente prejudicaram o regular funcionamento do Congresso Nacional, em flagrante violação aos princípios da separação de Poderes, da legalidade e da moralidade pública”, diz o documento. 

💬 Fale com os jornalistas do Midiamax

Tem alguma denúncia, flagrante, reclamação ou sugestão de pauta para o Jornal Midiamax?

🗣️ Envie direto para nossos jornalistas pelo WhatsApp (67) 99207-4330. O sigilo está garantido na lei.

✅ Clique no nome de qualquer uma das plataformas abaixo para nos encontrar nas redes sociais:
Instagram, Facebook, TikTok, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads.

***

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Como usar inteligência artificial para resolver tarefas do dia a dia

Grupo oferece curso gratuito preparatório para mercado de trabalho com PCDs de público-alvo

Netanyahu diz que vai autorizar a emigração de palestinos da faixa de Gaza

TCE-MS suspende licitação de R$ 1 milhão em Nova Andradina após irregularidades em edital

Notícias mais lidas agora

Claudinho Serra quer tirar juiz que decretou sua prisão da ação sobre esquema de corrupção

Ex ofereceu carro como forma de pagamento para adolescente matar Vanessa e Sophie em Campo Grande

detran-ms

Um ano após escândalo, pivô de fraudes no Detran-MS é exonerada

Revitalização do centro dá a Campo Grande prêmio de Cidade Caminhável 2025

Últimas Notícias

Cotidiano

Edição especial do Mutirão Todos em Ação é realizada no sábado na Vila Popular

Serão disponibilizados variedades de serviços, desde atendimentos de saúde, assistência social, educação, cultura e lazer

Transparência

Jornada dupla: médico em MS que trabalhou durante licença vai pagar quase R$ 800 mil

Profissional atuava em Aquidauana e trabalhou na cidade vizinha, Anastácio, durante licença

Brasil

Moraes autoriza Bolsonaro realizar exames médicos

Bolsonaro deve apresentar um atestado de comparecimento no prazo de 48 horas após os exames

Polícia

Empresário preso com Sidney Oliveira em operação foi acusado de golpe milionário em MS

Celso Eder Gonzaga, no entanto, livrou-se das acusações em MS, recentemente